Autor: Prof. Alcir Rodrigues
O caminhante solitário
não deixou pegadas estampadas
na areia...
Ou a chuva passou uma borracha,
ou as ondas lavaram as areias,
deixando (só-mente)
um piso liso úmido
(para os seus sucessores),
sem rastros,
como os de um curupira sem peso
que levitasse em seu passeio,
antes de retornar para seu porto seguro:
Porto Max!
Nem sequer um hasta la vista!
E ainda hoje,
assim mesmo, suas pegadas
indeléveis
flutuam no espaço etéreo
de um Maraú mítico,
onde poucos conseguem
alcançar a trilha
que leve leva para seu
próprio e único
Caminho de Marahú...
FONTE: http://moskowilha.blogspot.com.br/2012/05/caminho-no-marau.html#links
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