segunda-feira, 25 de março de 2019

MEIO AMBIENTE: AS ONDAS DO RIO PARÁ


Eis o rio Pará! O mar dulce banhando, com suas baías de águas revoltas, as praias da Ilha do Mosqueiro. O rio intumescido pelas águas de março do inverno amazônico, lutando contra as marés de sizígia do Atlântico, avança com força incontida sobre as áreas de várzeas limitadas ou ocupadas pela ação irrefletida do homem. É a manifestação colossal da Natureza reclamando o seu espaço!

                                  Praia do Murubira:




                                  Praia do Marahu: 


                                   


                                       Praia do Paraíso:


Praia do Areião:



                                      

No Trapiche da Ilha:



terça-feira, 19 de março de 2019

NA ROTA DA HISTÓRIA: BANCO TUPINAMBÁ - DEZ ANOS DE HISTÓRIA

Em agosto de 2008, lideranças comunitárias da Baía do Sol viajaram até Fortaleza (CE) para conhecer a experiência do Banco Palmas (o primeiro Banco Comunitário do Brasil), que conseguiu transformar a favela do Conjunto Palmeira, em um bairro popular com grande vigor econômico. No mesmo ano fizemos uma parceria com o Banco Palmas para a criação de um banco comunitário na região.



Em 16 de janeiro de 2009 inauguramos O Banco Comunitário Tupinambá com o objetivo de gerar trabalho e renda na comunidade da Baia do Sol, e multiplicar a experiência em outras comunidades da Ilha do Mosqueiro.A ideia era implantar programas e projetos de trabalho e geração de renda, utilizando sistemas econômicos solidários na perspectiva de superação da pobreza urbana local. O Banco Tupinambá é um banco comunitário brasileiro, conhecido formalmente como "Banco Comunitário de Desenvolvimento" (BCD) e nasceu com diretrizes bem definidas: garantir microcrédito para produção e consumo local a juros baixos, sem exigência de consultas cadastrais, comprovação de renda ou fiador; além de manter a riqueza produzida pelo bairro no próprio bairro, por aceitar a compra e a venda com a moeda local, operando sob o princípio da “Economia Solidária”.














A Moeda Social do Banco Comunitário Tupinambá chama-se MOQUEIO (primeira versão na imagem acima), que é em homenagem à técnica que os índios tupinambás utilizavam para conservar o peixe e a caça, da palavra moqueia foi a que originou o nome da Ilha de Mosqueiro.
Nos primeiros anos o Banco Tupinambá era correspondente do Banco do Brasil, onde recebíamos contas e fazíamos empréstimos do BB, e começamos a mudar a Baia do Sol, pois o dinheiro começou a circular dentro do bairro, isso fomentou a criação de alguns pequenos aquecendo ainda mais o comércio local.















Em 2010, o Banco recebeu a visita de quase 40 alunos (foto acima) e professores da Universidade Cesupa (Centro Universitário do Pará); os mesmos vieram ver in loco a experiência do Banco Comunitário. Na ocasião, a coordenação do Banco fez uma palestra sobre Bancos Comunitários e moeda social na Escola Lauro Chaves, aqui da Comunidade. 
Os alunos após essa visita ajudaram o Banco na criação de Banners e Folders, além de um fundo de R$ 2.000,00 que se tornou o primeiro recurso próprio para empréstimo em moeda social na comunidade, fato que marcou e ajudou o Banco Tupinambá nos resultados apresentados.
















O Banco Tupinambá firmou convênio com a Caixa Econômica Federal em 2012, como correspondente Caixa Aqui, para a abertura de 
Microcrédito Produtivo à comunidade da Baia do Sol. Márcia Duarte, supervisora de Canais da Caixa Econômica, informou que a população local poderá realizar todos os serviços disponíveis pela Caixa Econômica através do Banco Tupinambá e completa, “todos os serviços e produtos que irão servir de fomento, de crescimento para a economia local a Caixa vai disponibilizar”.


Na foto acima estão Márcia Duarte e Carol representando a Caixa Econômica, Marivaldo do Vale e Maria Ivoneide do Instituto Tupinambá, durante o treinamento e formalização do convenio entre o Banco Tupinambá e a Caixa. Com essa parceria toda a comunidade de Baía do Sol e consequentemente a Ilha de Mosqueiro serão beneficiadas com serviços mais eficientes e mais próximos, já que até então, os moradores da Baia do Sol tinham que se deslocar até a Vila, para terem acesso a esses serviços.




Pioneiro na Amazônia, o Banco Tupinambá foi o trigésimo quarto em um total de cento e quatro bancos comunitários na época (Atualmente estamos com 115 Bancos em Todo o Brasil), que possuem estruturas semelhantes. 
















Em 2011, o Banco dá mais um salto em sua história. É fundado o Instituto Tupinambá com
 a missão de fornecer acesso a serviços bancários para os moradores, que normalmente não teriam a mesma oportunidade com os bancos tradicionais, devido à falta de histórico de crédito ou de garantia financeira e/ou mesmo à distância geográfica. Além disso, também visa implementar projetos de trabalho e geração de renda através de sistemas de Economia Solidária focados na superação da pobreza urbana e rural.
Agora, com o Instituto temos novos objetivos como garantir pequenos empréstimos para produção e consumo local, sempre com taxas de juros mínimas. O crédito para consumo na comunidade se dá através de uma moeda social própria, o Moqueio, cujo nome tem origem na técnica que os índios tupinambás utilizavam para conservar o peixe e a caça. Foi da palavra Moqueio que se originou o nome da Ilha de Mosqueiro. Hoje, a moeda social circula em toda a comunidade da Baía do Sol, que possui aproximadamente 7 mil habitantes, atingindo cerca de 96% dos empreendedores locais.

FONTE: http://bancotupinamba.blogspot.com/p/nossa-historia.html

sexta-feira, 8 de março de 2019

CARNAVAL NA ILHA: DESFILE DA UNIVERSIDADE DE SAMBA DO MOSQUEIRO 2019



Império de Samba do Aeroporto em 4.º lugar: 169,3
A UNISAM foi classificada em 3.º lugar: 195,6
Escola de Samba Peles Vermelha em 2.º lugar: 199,1
Campeã: Universidade de Samba Piratas da Ilha -199,3

Fotos: Arquivo de Beto Messias