Autor: Alcir Rodrigues
Beleza germânica, bem que deseja
aliviar a morbidez suástica
e abrandar o grito de 6 milhões
de almas, mas não faz esquecer...
Testemunha tácita
dos passeios espectrais do bispo
sem cabeça
a encantar (encontrar)
o crepúsculo
e assustar os tralhotos
nas ondinhas que lavam
as areias doces da praia um tanto
pedregosa, cheia dos capinzais
que servem de refúgio
às hostis arraias.
Postal da Ilha,
arquitetura antiga, dos tempos
de antigamente de uma vila
já centenária, teu ocre combina
com a cor das areias, lembrando
páginas de um livro antigo.
O conjunto todo combina:
casaescadariacolunascoqueiros
palmeirasquadrapostesbarrancosbarracas
areiaareiapedrascapins... Pessoas.
Pessoas alegres no bar...
Burburinho de vozes e risos ancestrais
ecoam balbuciantes, dolentes, saudosos...
Dói-me, dói-me bastante o estar-longe-dali.
FOTOS: nº 1- Joannes Fecheter; as demais – C. S. Wanzeller.
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