terça-feira, 26 de abril de 2011

CANTANDO A ILHA: ESPLENDOR

 

Autor: Rogério Portela

Esplendor

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Do trapiche se ouvia triste melodia,

Uma saudade empanava uma lembrança fria,

Era pálida, o sol não reluzia:

A noite se fez no meio daquele dia.

O céu cinzento, a tarde não se erguia,

O mar adormecido, sua única esperança, assim, jazia,

Uma solidão profunda saltitava, ria

Daquela face desfigurada, sombria.

As árvores quietas, o vento mudo, tudo perecia;

O prazer já não mais se fazia;

Até o silêncio calou-se naquela tarde vazia.

Mas, distante, uma luz então refletia e tudo revivia...

Era doce, suave, misteriosa e bela; ressurgia

Espraiando-se nas trilhas do sonho que evadia.

 

 

FONTE: http://rogeriomportela.blogspot.com/search?updated-max=2010-05-27T06%3A23%3A00-07%3A00&max-results=7

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