(Transcrição da narrativa de Thiago Augusto Souza Morais – Turma 821 – CB IV 2º ano)
“Há muitos anos atrás, na ilha do Mosqueiro, existia uma fábrica de borracha chamada Bitar.
A sobrinha de um funcionário da fábrica ia todo dia levar o almoço de seu tio. Até que um dia, no caminho da fábrica, ela parou para molhar o rosto e viu a imagem de um lindo rapaz e acabou sendo sugada para dentro do lago, deixando o borracheiro preocupado com o atraso.
Atrasada há quase duas horas, o borracheiro foi até sua casa atrás da sobrinha. Chegando lá perguntou à sua esposa pela menina e ela respondeu:
-- Ela foi levar o seu almoço.
O borracheiro começou a ficar nervoso e foi até a casa das colegas de sua sobrinha, mas todas responderam:
-- Não, ela não está aqui.
Até que um dos funcionários começou a se queixar, dizendo que a fábrica estava tremendo, balançando.
A menina foi transformada em uma cobra, e a fumaça estaria incomodando tanto até que as cobras não suportaram e balançaram tanto que a metade da fábrica desabou.
E foi assim que surgiu a lenda da Cobra Grande.”
(Lima Gama, Rosangela C. e Santos Andrade, Simei. “Mosqueiro Conta em Prosa e Verso o Imaginário Amazônico”. PMB, 2004, p. 91)
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