quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A ILHA CONTA SEUS CAUSOS: UMA HISTÓRIA DA IARA

 

Narrativa do aluno Karlos Vinicius da Consolação (E. M. Remígio Fernandez)

Era uma vez um pescador que se chamava Tibúrcio. Era um senhor moreno, barba branca, unhas pretas de sujo, mas um pescador muito bom mesmo. Certo dia, ele saiu pra pescar no rio. Sentou-se numa pedra, pegou a isca e colocou no anzol e a linha na água. Quando sentiu mexer na isca, puxou a linha muito feliz, pensando que era um peixe. Olhou pro rio e era um sapo. Tentou, tentou, tentou três vezes e nada de peixe. Nem um só. Foi ver o relógio e já era oito da noite.

Foi aí que ele ouviu aquele canto de uma sereia. Ele pega e sai correndo e se esconde atrás de uma rocha bem grande. Fica lá esperando ela ir embora. Foi então que ele ouviu a voz:

-- Tibúrcio, sai daí. Não fica com medo de mim. Eu sou apenas uma sereia do bem!

Ele falou:

-- O que é que você quer comigo, heim! sua sereia?

-- Se você quer peixe, venha cá!

Ele pegou e foi lá:

-- Eu quero sim. Por quê? Tu vai me dar peixe?

-- Não. Mas eu posso com os meus poderes fazer dar peixe no rio.

Ele foi e começou a pescar e pegou muitos, muitos peixes. Pegou e foi embora vender os peixes dele.

No outro dia, ele foi pescar de novo. Era meia-noite quando ouviu a Iara cantar. Depois, ela falou assim:

-- Vem cá! Você me quer?

Ele disse:

-- Quero sim!

-- Então vem me buscar, mas primeiro você tem que arranjar um vestido branco.

Ele correu, foi a casa dele pegar o vestido pra ela e voltou. Ela vestiu aquele vestido todo branco e foi embora com ele, Felizes para sempre!

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