Desde os idos de 1918, quando a praia do Areião era o porto seguro para as canoas a vela dos mosqueirenses e marajoaras, que a homenagem ao Santo Padroeiro dos Pescadores realizada no local se repete ano após ano.
De início, com o incentivo da Srª. Isabel Palheta àqueles que singravam as águas revoltas da baía do Marajó, em busca do peixe farto. Depois, com a organização da Colônia de Pescadores Z-9, ali sediada durante muito tempo. Agora, após a transferência do polo pesqueiro para a Baía do Sol, com a tenaz luta da Profª. Maria Diva Palheta para manter viva uma tradição de noventa e quatro anos.
Interessante é que o povo mosqueirense incorporou à sua cultura esse fato folclórico, ao mesmo tempo religioso e profano. Vale ressaltar, também, a importância histórica daquela praia, que viu nascer a pesca artesanal com os índios morobiras; viu os cabanos lutarem pela liberdade; viu a chegada dos primeiros estrangeiros à Ilha e assistiu à mudança da atividade econômica entre os pescadores da Vila, com a instalação da Uzina Santo Antônio da Pedreira. Muita coisa mudou, mas a tradição deve continuar, inclusive com o apoio dos órgãos oficiais.
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A Festividade de São Pedro
São Pedro do Areião
Estava indignada quando soube que tentaram impedir a tradição cultural da festividade do Areião. Fico feliz de saber que a festa aconteceu, com toda a força da diversidade representativa da colonização da história de Mosqueiro. O mosaico de fotos nos dá uma canja do quão bonito foi. ;)
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