O grande número de casos de afogamentos nas praias da Ilha levou-nos a reprisar o alerta que fizemos há algum tempo neste blog. Infelizmente, a maioria desses casos foram motivados pela falta de conhecimento e resultaram em um final trágico.
Queremos alertar, além dos banhistas, os nadadores e pescadores não profissionais sobre os perigos das praias da Ilha.
São praias de rio, entretanto sofrem influência direta do oceano Atlântico, com fluxo e refluxo das marés. Nadar e pescar em pequenos barcos, sem coletes salva-vidas e além do limite permitido, quando ocorre a vazante, é extremamente perigoso. Em todas as pontas da Ilha e bocas de rios na costa oriental, a correnteza é muito forte nesse momento – principalmente nas marés de sizígia (marés de lance) – sempre arrastando tudo para o meio do conjunto de baías que banham o Mosqueiro.
E nada de jogar-se de cabeça na água nessas pontas de praia, porque existem enormes e cortantes pedras submersas.
Por outro lado, nas marés de enchente à tarde, com o vento forte, o mar se encapela e as ondas crescem bastante, notadamente na costa voltada para as baías do Marajó e do Sol. É no início da enchente que a praia de São Francisco se torna perigosa, pois os incautos podem ficar presos em algum banco de areia, cercados pelas águas que ali sobem rapidamente. Na praia do Murubira, com a maré cheia, existem fortes correntes de sentidos contrários, o que dificulta a prática da natação. Na ponta do Farol e na ponta do Marahu, duas poderosas correntes seguem para o meio da baía do Marajó. Nadar sem conhecer o movimento das marés e os perigos naturais de cada praia, pode ser fatal.
Seguindo o bom-senso e as normas de segurança, todos sem exceção – crianças, jovens, adultos, idosos – podem extasiar-se com a beleza paradisíaca de nossas praias e gozar a delícia de um mergulho nas águas salutares do mar dulce de Pinzón.
PRAIA DO FAROL (Gerlei 2010).
PRAIA GRANDE DA BAÍA-DO-SOL (Wanzeller 2010).
PRAIA DO BISPO (Janayna 2010).
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