Na postagem que fizemos no dia 25 de março de 2010, intitulada S.O.S. Pantanal, já falávamos sobre o assunto:
“O Pantanal mosqueirense, à semelhança do Pantanal da Grande São Paulo, alaga com as chuvas fortes e com as enchentes do rio. Aqui como lá, a ocupação aconteceu em área de várzea (espaço que pertence ao rio), portanto passível de alagamentos.”
“O Cariacanga atravessa a comunidade; ontem, um igarapé profundo e cheio de vida; hoje, uma vala rasa e poluída, um esgoto a céu aberto.”
“É bom lembrar que quase todas as águas pluviais que caem sobre a Vila convergem para o Cariacanga, o qual, por sua vez, as lança na baía de Santo Antônio.”
Já alertávamos para o perigo da construção de casas às margens desse igarapé e da construção, sobre ele, do muro do Fórum do Mosqueiro. É claro que tais construções não levaram em conta a questão ambiental. O assoreamento transformou o riacho (sabiam que ele tem ou tinha nascente?) em vala estreita, com pouca vazão, resultando nos alagamentos.
Sabíamos o quão preocupante era a elevação da pista asfáltica na Rua Tenente-Coronel José do Ó (3ª.Rua) e mais preocupados ficamos com o futuro asfaltamento da Siqueira Mendes, pois elevar as ruas sem um sistema de esgoto eficiente é condenar as casas de áreas mais baixas a alagamentos permanentes.
Soubemos que, anos atrás, havia um projeto da Prefeitura – e até verba – para a “macrodrenagem do Cariacanga”. Atualmente, não sei se existe. O certo é que, enquanto algo não for feito nesse sentido por gente especializada (técnicos e engenheiros ambientais), os alagamentos, mesmo com “soluções paliativas”, vão continuar, como aconteceu no último domingo, após uma “chuvinha” do nosso verão amazônico. Olhem as fotos:
FONTE DAS FOTOS:
https://www.facebook.com/waldemar.nascimento.7?fref=pb&hc_location=friends_tab
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