Autora: Katia Esteves
“Conta a tradição que, na Praça da Vila do Mosqueiro, quando o navio chegava, os jovens do século passado mandavam desenhar, nas varinhas de Santa Clara, seu nome. E como as relações amorosas no século passado eram discretas e eram construídas bem devagar, os jovens que já paqueravam as meninas na praça entregavam àquela favorita a varinha com o seu nome impresso e isto era um pedido de namoro. Se a menina aceitasse, aceitava o rapaz como namorado!
Não tive a oportunidade de namorar assim, pois na minha adolescência pouco frequentei o Mosqueiro, mas teria adorado receber uma varinha assim!
Atualmente, esta tradição amorosa se perdeu nos modernos hábitos da comunicação virtual, mas permanecem na memória dos saudosistas, que veem como um símbolo saudável e romântico de toda uma geração, que foi a minha!
Um dia ainda vou ganhar uma varinha com o nome de meu amor. Hoje, entretanto, comprei, lá no Mercado, cinco varinhas da artesã Socorro, que confecciona a varinha, em um sítio em Caruaru, uma ilha no entorno da ilha do Mosqueiro, que visitaremos em breve.
Entrevistamos Socorro e ela resgatou alguns fatos relacionados à Varinha do Amor que logo, logo vamos editar.”
FONTE:
http://katializ2008.blogspot.com.br/2012/09/cultura-e-tradicoes-valorizando.html
PESQUISE NESTE BLOG:
http://mosqueirando.blogspot.com.br/2010/09/curiosidades-varinhas-da-lembranca.html
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