Ariramba é termo de origem tupi (warirámba) que os indígenas usavam para designar uma enseada na costa oeste mosqueirense (praia das arirambas), referindo-se a uma espécie pequena de pássaro mariscador, conhecido também pelo nome de martim-pescador, com frequência comum naquela área. Os colonizadores mantiveram o nome da praia e, com o passar dos tempos, essa denominação estendeu-se ao bairro que ali se formou. Localizada entre as praias do Murubira e de São Francisco, a enseada, protegida por alto barranco verdejante, é banhada pelas águas da baía do Marajó.
“Quando o bairro
do Chapéu-Virado era o mais preferido do veranista ou do visitante, outros
locais admiráveis da Ilha do Mosqueiro começavam a ser descobertos, não só pelo
seu clima, mas, sobretudo, pela beleza de suas praias. Assim chegou o belenense
às bordas do Murubira, do Ariramba, de São Francisco, Carananduba e demais
logradouros e já hoje famosos da vida mosqueirense, principalmente após a
construção da nossa estrada de rodagem e da discutida ponte no “Tauarié”.
Há muitos anos, as
possibilidades de se chegar ao Ariramba eram remotas. O bonde a tração animal
(...) depois movido a vapor, da Vila ao “Porto Arthur” – concessão de
Pindobussu de Lemos, só permitiria o acesso até aquele ponto. Com esforço se
alcançaria a pé as terras do Murubira.
Com o advento da
rodovia beira-mar, incrementada na administração do Prefeito Abelardo Conduru,
os caminhos foram se alongando pouco a pouco, até aquela penetração
alvissareira ao tempo da gestão Stélio Maroja, quando os veículos da Agência
Municipal poderiam chegar à Baía do Sol, via Sucurijuquara. Ainda conhecemos o
“Ariramba” como lugar distante e de difícil penetração. Contudo, já se
celebrizava no bairro o “Ponto-Certo” misto de mercearia e
casa de hóspedes. Uma série de quartos contíguos, de madeira, seguindo a casa
comercial da esquina. Seu proprietário o Oliveira – Euclides
Soares de Oliveira – antigo auxiliar do Russo no Hotel, era o responsável pelo
movimento da freguesia no Ariramba, pois mesmo aquele negócio pertencia ao dono
do Hotel do Chapéu-Virado.
Mais tarde, Russo
venderia tudo aquilo ao próprio Oliveira, outra figura histórica do Mosqueiro,
com seus domínios do Ariramba, como o Russo no Chapéu-Virado e o Zacharias
Mártyres, no Farol.
Com outros de
nossa geração, muitas vezes visitamos o Ariramba, ao tempo em que a residência
última do bairro era a do Desembargador Arnaldo Lobo, por nós construída a seu
pedido. A própria linha do ônibus municipal tinha o seu término cerca de 100
metros antes da casa praiana daquele ilustre magistrado. Mas o Oliveira já ali
pontificava e era ele quem abrigava a moçada que, corajosamente, se atirava
para o Ariramba, então, considerada “terra-sem-fim” na Ilha do Mosqueiro. Mal
se conheciam as praias de São Francisco, do Caruara, do Paraíso e, muito menos,
as da Baía do Sol.
Assinalamos
o Ponto-Certo por ser, realmente, um ponto notável dos velhos
tempos mosqueirenses que procuramos fixar nesta contribuição.
E falar nesse
antigo abrigo da estudantada sem recursos que fugia bravamente da “Porta-Larga”
da Vila atrás de algum “rabo-de-saia” merecedor de tamanho sacrifício, seria
injustificável deixar de exaltar o seu chefe soberano
negociante do lugar, o Oliveira, cuja vida seria uma verdadeira
novela se pudesse ele contar ou revelar sua permanência naquele canto do
Ariramba, crescendo e vivendo com ele e por ele.”
MOSQUEIRANDO: Euclides Soares de Oliveira, o conhecido Oliveira do Ariramba, faleceu há bastante tempo. Entretanto, o seu Ponto Certo ainda existe no mesmo lugar e continua atraindo seus frequentadores com o sabor inigualável dos famosos Pasteizinhos do Oliveira, marca registrada dos velhos tempos da Ilha.
Autora: Patrícia Ventura
Olá leitores,
Minha família
muito amiga deste ilustre senhor. A gente criança só tem interesse para ir ao
local quanto se tem um motivo tão atrativo e gostoso como esse. Nos meus
cálculos estes fatos têm 42 anos. Idade que conheço e saboreio o Pastel do
Oliveira.
O Sr. Oliveira foi
convidado para o meu casamento; lembro-me até do presente que ganhei dele, há
32 anos, direto do túnel do tempo: uma bandeja grande de inox, que uso até hoje
em minhas festas. Confesso que ia a Mosqueiro para aproveitar de tudo um pouco,
mas a ideia de comer o pastel era sempre a primeirona; tudo bem eu gosto de
comer mesmo rsrs!!
Também lembro do
Xavico, o filho do Sr. Oliveira; éramos (somos) praticamente da mesma idade,
com a diferença de um ano mais ou menos... Ainda lembro quando recebemos a
notícia do falecimento do Seu Oliveira...
O pastel continuou na bela Ilha do Mosqueiro, tornou-se conhecidíssimo. Tenho 4 filhos, todos conhecem o pastel, a mais nova de 17 anos, a mais traquina, (diga-se de passagem) EXIGE todas as vezes que vai e já está a ensinar para a minha neta... Gosto de ver coisas superar décadas e gerações... Pode-se dizer que já faz parte da gastronomia turística de Mosqueiro.
O Xavico expandiu, inaugurou outras pastelarias na ilha e até mesmo aqui em Belém temos dois points onde podemos saborear a gostosura que se apresenta com recheio de carne e camarão, ao preço de $ 0,35 centavos a unidade...
http://simplesmentepatrecantista.blogspot.com.br/2013/10/pastelzinho-do-oliveira-de-mosqueiro.html
MOSQUEIRANDO: Para recordar Seu Oliveira, que iniciou a produção dos famosos pasteizinhos, reconhecidamente uma tradição na história da Ilha, publicamos a foto abaixo cedida por Graciliano Ramos:
Ficara famoso pela
excelência do “aperitivo” que sabia preparar com maestria, dando-se ao luxo,
muitas vezes, de exigir frutas especiais para uma aguardente de primeira ordem
que recebia em botijões de amigos e clientes. Uma personalidade curiosa do
eminente médico e a do mosqueirense simples, amigo da gente humilde do
Mosqueiro, prestativo e generoso, dando de tudo de si para atender qualquer
caso, mesmo nos pontos mais distantes, no Carananduba, no São Francisco, no
Sucurijuquara, na Baía do Sol. Ele porfiava com Oswaldo Medrado nessa caridade
coletiva prestada aos habitantes da Ilha naquelas lonjuras da Vila propriamente
dita.
Grupos e mais
grupos se formavam em sua casa, no barranco fronteiro, na praia para
desfrutarem do ambiente feliz que reinava em torno do Macedão, saboreando o
mais notável aperitivo do bairro. Juntavam-se ali, prazerosamente, os Fontes,
os Azevedo, os Bisi, os Andrade, os Santos, os Costa, os Machado, os Bentes, os
Leite. Famílias inteiras, tradicionais, do “bairro alto” comungavam da festa
que culminava numa alegria coletiva, secando bojões e bojões do aperitivo
sortido e delicioso do grande Macedão. O Ariramba, realmente, reunia clãs
antigos e respeitáveis, velhos admiradores do local e que não o trocavam por
qualquer outro na Ilha, mesmo com os que se gabavam de estar mais perto da
Vila, da ponte, do navio, do mercado, etc. A verdade é que, hoje, pela estrada,
são os primeiros beneficiados. E merecem!
Além do antigo e
conhecido Colégio de Santa Catarina, retiro das Irmãs da mesma Ordem, residiam
no Ariramba muitas famílias tradicionais vinculadas àquele recanto admirável do
Mosqueiro. Os Chalets famosos dos Sarmento, dos Lobo, de dona
Alzira, o “Vergel” de dona Flor (Florzinha), dos Pereira dos Santos, dos Dawer,
dos Machado, dos Leite são memoráveis vivendas que povoaram o Ariramba quando
Mosqueiro era somente servido do vapor Almirante Alexandrino. Pela dificuldade
de transporte, precariedade nos serviços de ônibus entre a Vila e aquele ponto
do Mosqueiro, realmente, tempo houve em que era uma temeridade residir-se tão
longe da Vila que, por si só, centralizava toda a vida da Ilha. Passageiro do
barco da Companhia, dependendo dos veículos da Prefeitura para chegar em casa,
não só seria o último a desembarcar em sua residência depois de haver sofrido
duras penas na viagem trôpega da viatura sempre defeituosa, como, na recíproca,
era o primeiro a despertar, pela madrugada, para tomar o transporte que
cedíssimo passava pela estrada apanhando a gente mal dormida que se dirigia à
capital. Por isso, dizemos com propriedade, era uma verdadeira temeridade
edificar ou adquirir uma vivenda no Ariramba. Por isso, também, heróis, os que
suportaram tantos anos essa adversidade e não se afastaram um só momento da
brisa amena e da paisagem gostosa, que os barrancos do Ariramba proporcionam
aos seus olhos. Há que se exaltar os que viveram ali ao tempo em que Mosqueiro
vivia insulada, dependendo, inteiramente, do navio da linha. E o nosso Macedão liderou
esse grupo de abnegados que agora desfruta das vantagens proporcionadas pela
nova rodovia.
No Farol, durante algum tempo, exerceu um poder catalisador da boemia e adeptos da delícia regional dos preparados, das batidas, o odontólogo Jairo Barata. Um médico, no Ariramba; um dentista, no Farol, irmanados pela mesma simpatia e a mesma habilidade nessa química dos aperitivos à base de aguardente. A residência de Jairo, no Farol, teria a função paralela daquela do Ariramba a cargo do bom Macedão. Dizem que, um dia, encontram-se os dois, acidentalmente, no retiro do primeiro. Um dia amargo, sem banho de maré cheia, sem reserva de frutas e somente um resto de carne estava à disposição dos dois. Macedão correu à despensa sempre farta de cítricos, mel de abelha, chocolate, baunilha e outros ingredientes, estava seca, dolorosamente sem condições de atender à afamada técnica de ambos na elaboração das suas famosas “biritas”. E, na falta do material essencial ao preparo de uma boa batida, não tiveram dúvidas: adicionaram à caninha açúcar com pasta de dente, em quantidades próprias. Bateram o caldo, sacudiram a mistura e, espumosa, perfumada, foi servida à moda alemã, isto é, beber de um só gole! Assim firmou-se uma nova fórmula, privativa do Ariramba e em homenagem ao outro craque do Farol. Jairo ficou na história e foi um doloroso acontecimento sua morte, vítima de um trágico acidente. Macedão, no Ariramba, é figura legendária. Ganhou seu nome numa rua e é sempre lembrado.
FONTE: MEIRA FILHO, Augusto. “Mosqueiro Ilhas e Vilas” - ED. GRAFISA, 1978- pp. 429, 430 e 433.
CANTANDO A ILHA: MURIRAMBA
Autor: Prof. Alcir Rodrigues
Vista parcial da enseada do Muriramba
Acolá, como pequenos tsunamis, vêm vaticinando, lépidos,
os rugidos do mar-baia,
em forma de ligeiros tigres
Outra vista parcial da enseada do Muriramba
Sangrando, a tabatinga vermelha
se desmancha, manchando
o pardo plasma do mar,
lavando e tingindo areias e rochas,
deslocando devagar as pedras da camboa,
remota lembrança ali deixada
por nossos ancestrais, pedaços
da história viva em pedras,
mixados ao fantasma dos peixes,
siris e camarões, afugentados todos
pela predatória captura industrial...
Mais uma vista parcial da enseada do Muriramba
As garras e dentes espumantes
na verdade sorriem e gargalham,
com sarcasmo
lembrando da afamada máxima:
“Água mole,
em pedra dura,
tanto
bate,
até que fura”...
Mas os rugidos espumantes, ali,
não só dilaceram e arrancam nacos,
também lambem e acariciam,
transmudando-se em canções
barcarolas de ninar, alimentando os devaneios
de quem vê e ouve, além de tudo o mais,
a fantasia e a beleza
de uma perenidade
de
vaivém e
enche-vaza, ondas
de seres e sombras,
úmidos sons e ecos líquidos
da dança da infinitude do devir...
Camboas no Ariramba, com vista da
barraca Boêmios,
próximas da Embratel. São resquícios
do tempo passado,
vestígios ancestrais que se recusam –
ainda bem! — a
desaparecer, apesar dos apelos
massivos e cruéis do
“progresso”.
“Aproveitando
a temática evocada pelo poema, vale a pena conversar
sobre duas palavras: ‘Muriramba’ e ‘camboa’. A primeira é tratada hoje como um
‘amálgama’ lexical; ou seja, uma fusão de partes de vocábulos (dois ou mais),
originando um híbrido vocabular. Por isso, alguns estudiosos do idioma materno
(o português, na expressão brasileira da língua de origem lusa), também usam a
terminologia ‘palavra-valise’, por conter dentro de uma palavra outras delas;
ou ‘palavra-centauro’, neste caso, acentuando-se, mais ainda, o hibridismo vocabular.
Fiquemos com o primeiro. ‘Muriramba’, na Ilha (do Mosqueiro), dá nome à enseada
singela que intersecciona as enseadas das praias do Murubira (onde habitaram os
indígenas da tribo dos ‘Morobiras’; daí sua denominação) e do Ariramba (espécie
pequena de pássaro mariscador, conhecido também pelo nome de martim-pescador,
com ocorrência comum naquela área, de onde vem a denominação da praia).
Já a palavra
‘camboa’, de origem tupi, consultando o Vocabulário terminológico
cultural da Amazônia paraense (OLIVEIRA, Maria Odaissa Espinheiro de.
Belém, EDUFPA, 2005. v. 2, p 70), tem a seguinte entrada no verbete:
Camboa:
s.f. Lago artificial à beira-mar, no qual durante a maré alta o peixe miúdo
entra. Esteiro que enche com o fluxo do mar e fica seco com o refluxo.
[Vejamos este
exemplo dado no livro citado]
“[…] O Coló
simplesmente desapareceu da popa da canoa na camboa, no pesqueiro,
e até hoje ninguém sabe que fim levou o Coló …] (C.C.Onde está Coló?
Histórias de Cobra Grande. f. 273. Informante – Agripino Almeida da Conceição.
Pesquisadora –Ana Cristina Lopes Borges).”
Em dicionário
eletrônico Aurélio, encontrei o seguinte:
Camboa (ô):
[Do tupi] S. f.
1. Cercado
armado em pequena depressão, junto ao mar, onde, na maré baixa, fica retido o
peixe miúdo que ali penetra na preamar.
2.
Bras. NE Esteiro que enche com o fluxo do mar e fica em seco com o
refluxo. [Var., nesta acepção: gamboa]
3. Bras. MA
Processo de pesca em que diversos pescadores, armados com a tarrafa, cercam com
as suas canoas o cardume de peixes. `
Para nós, válidas
são as duas primeiras acepções.
Aproveitando o
ensejo em que nos referimos à praia do Ariramba, reproduzimos abaixo uma grande
passagem, muito bem-humorada, da Apresentação do livro Ilha, Capital
Vila (ROCHA, Cândido Marinho. Ilha, capital Vila. Belém:
Falângola, 1973, pp. 12-13):
“Recentemente,
[naquela época, 1973] um cronista social de Belém passou a citar a Ilha com o
adorável adjetivo de bucólica, no sentido de inocente, simples,
graciosa e não, certamente, como pastoril ou campestre. Considerando injusta a
generalização do título, porque a Ilha não é totalmente pastoril, inocente,
simples, graciosa e campestre – resolvemos modificar a qualificação. Assim,
consideramos bucólica a área abrangida pelos bairros e praias
do Chapéu Virado e do Farol por serem os mais prestigiosos pelo elevado nível
financeiro dos seus frequentadores, constituída a nomeação assim como uma
espécie de sofisticação daqueles bairros. À Vila, em cujo mercado municipal é
vendida uma indefinível sopa, demos o título de cólica. Ao bairro
Morubira [SIC!], cujas praias apresentavam-se crivadas de pedregulhos, com
raras casas de valor e de reduzido movimento social, coube a designação
de melancólica. A bela praia do S. Francisco, assim titulada em
homenagem a insigne santo da igreja e onde começam a surgir os primeiros
prédios custosos, passou a ser católica. Ariramba é bem desenhada e
graciosa enseada, de larga praia e limpas areias. Há lá o frequentadíssimo bar
e botequim “Ponto Certo”, propriedade de um obsequioso Oliveira. A praia
torna-se ainda mais simpática porque é orlada por alcantiladas ribanceiras,
sobre as quais imponentes árvores se erguem, em vistoso balisamento [SIC!]. Em
cima, na pista, jardins públicos e quadra iluminada de vôlei [SIC!],
frequentados pelos veranistas, em desfile de beleza e saúde. Uma cabana chamada
“Matapy” – em forma de guarda-sol coberto de palhas – é curiosa “boite” [boate,
em português] e sede de tertúlias e serenatas, drincagens elegantes. Merece
tudo isso justificado capítulo. Os arirambenses fundaram a “Sociedade dos
Amigos de Ariramba”, que promove o bairro em tempo de férias e das festas da
igreja local´. É Ariramba – nome de pássaro que é o mesmo “Martin-Pescador” –
pela atração do “Ponto Certo”, onde se bebe, recita e canta, e por sua
frequência de gente sem preconceitos, gente natural e fraterna, muito procurada
pelos banhistas de todos os outros bairros. À porta e ao balcão do despretensioso
bar, aglomeram-se crianças, jovens, senhoras, cavalheiro, em qualquer traje,
sem inibição alguma, para amplo relax, em variados tipos de bebidas. Por tudo
isso, Ariramba é conhecida como a alcoólica.
Areião, velha e
abandonada praia, possuiu grandeza n’outros tempos. Seu prestígio foi
exageradamente aumentado pelos episódios decorrentes do rapto de Mainha pelo
nosso personagem Zozó. Às vezes desce de prestígio, também exageradamente, pelo
acúmulo dos detritos da maré que nela encostam. Consequência: é a hiperbólica.
Em suma, é assim a
Ilha. Nem muito autêntica, nem muito irreal.
Tal como no livro.
Belém, dezembro de 1972.
(Palavras do próprio Cândido Marinho Rocha,
no fundo, um admirador de Mosqueiro, mas também um grande gozador)”
*
* *
“Retomemos as palavras de Marinho Rocha: Ariramba é bem desenhada
e graciosa enseada, de larga praia e limpas areias. Há lá o frequentadíssimo
bar e botequim “Ponto certo”, propriedade de um obsequioso Oliveira. A praia
torna-se ainda mais simpática porque é orlada por alcantiladas ribanceiras,
sobre as quais imponentes árvores se erguem, em vistoso balisamento [SIC!]. Em
cima, na pista, jardins públicos e quadra iluminada de vôlei [SIC!],
frequentados pelos veranistas, em desfile de beleza e saúde.”
Vejamos
essa beleza, nas fotos a seguir, mesmo numa manhã chuvosa:
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