Autor: Prof. Alcir Rodrigues
É madrugadinha no Bispo.
Das árvores vão descendo
as sombras que se arrastam
em meio às grandes rochas.
E seu silêncio sopra em simbiose
com o marulho da beira,
fronteira onde água e areia
em conjunção orgásmica
transfundem-se, tão interpenetradas
em si quanto aquele
duplo vulto notívago e insone,
na contínua cópula escultórica
de horas a fio: em pé, sobre as rochas,
em decúbito no solo praieiro,
sentados com água pela cintura,
felicíssimos na dança
das águas cadenciadas
desta mística praia,
já no lusco-fusco do alvorecer.
Ali há líquidos fluindo
de dentro para dentro,
não só dos corpos suados,
mas a introduzir-se
pelas ribanceiras e
de lá se precipitando,
pelos galhos pendentes,
como se gotas etéreas fossem,
esguichadas gotas cristalinas
de sêmen jorradas
e nascidas de sombra & luz.
De minha autoria, inspirado pela Bela da Foto abaixo:
Das árvores vão descendo
as sombras que se arrastam
em meio às grandes rochas.
E seu silêncio sopra em simbiose
com o marulho da beira,
fronteira onde água e areia
em conjunção orgásmica
transfundem-se, tão interpenetradas
em si quanto aquele
duplo vulto notívago e insone,
na contínua cópula escultórica
de horas a fio: em pé, sobre as rochas,
em decúbito no solo praieiro,
sentados com água pela cintura,
felicíssimos na dança
das águas cadenciadas
desta mística praia,
já no lusco-fusco do alvorecer.
Ali há líquidos fluindo
de dentro para dentro,
não só dos corpos suados,
mas a introduzir-se
pelas ribanceiras e
de lá se precipitando,
pelos galhos pendentes,
como se gotas etéreas fossem,
esguichadas gotas cristalinas
de sêmen jorradas
e nascidas de sombra & luz.
De minha autoria, inspirado pela Bela da Foto abaixo:
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