segunda-feira, 27 de maio de 2019

EVENTO RELIGIOSO: FESTIVIDADE DE SANTA MARIA DO CASTANHAL DO MARI-MARI


FESTIVIDADE DE SANTA MARIA DO CASTANHAL DO MARI-MARI
                          MENSAGEM – CONVITE

Queridos irmãos, devotos de Santa Maria:

Estamos nos aproximando das novenas e da festa religiosa (missa) de nossa Padroeira e queremos, com muita alegria, convidar você, sua família e sua comunidade para juntos vivemos esse tempo forte de oração, de missão, de fé e agradecimento a Deus.
                                                                                                        A Comunidade

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                           NOVENÁRIOS
Dia 27/05 (18h30): Famílias Carvalho, Freitas, Rosângela Cezar e Luís dos Anjos
Dia 28/05 (18h30): Família Sales
Dia 29/05 (18h30): Famílias Garcia e Palheta
Dia 30/05 (18h30): Família Ramos
Dia 31/05 (18h30): Setores de Missão, Santa Rosa de Lima, São João Batista, Santa Maria de Itapeuapanema, Maricota e Família, Família Cardoso e participação do Terço dos Homens.

                       PROCISSÃO RODOVIÁRIA
Dia 07/06/2019 (9h): Saída da residência da família Cardoso (Dona Escolástica), bairro do Maracajá, com chegada à capela de Santa Maria, na comunidade do Castanhal do Mari-Mari e realização da Santa Missa.

            FESTIVAL DA COMUNIDADE DO CASTANHAL DO MARI-MARI
Dia 08/06/2019 (17h): Levantamento dos Mastros
Mastro Grande
Juízes: Rosângela e Cléa Fernandes Cezar, Carlos e Edna Mathias, Oswaldo Palheta e Mário Rodrigues
Mastro Pequeno:
Juíza: Rafaela
Mastro da Mulheres:
Juíza: Rosa Nunes (mulheres da comunidade em geral)
Dia 08/06/2019 (21h); Festa dançante com som do Guerreiro Avatar, DJ Cara de Gato e Junho Kakiado
Dia 09/06/2019 (13h): Torneio esportivo, com apresentação do Coronel Virgulino (Rádio Clube do Pará), DJ Cara de Gato, Sanderson e Fabrício
Dia 10/06/2019 (13h): Quarteto Fantástico e (17h) derrubação dos Mastros e Show de Prêmios



sexta-feira, 24 de maio de 2019

NA ROTA DO TURISMO: DESCOBRINDO AS COMIDAS DO PARÁ | VIAGEM | Mohamad Hindi

MEIO AMBIENTE: FRUTAS DO PARÁ



Fruto do açaí

É possível ver uma verdadeira aquarela ao passar em qualquer uma das feiras abertas de Belém do Pará. Variedade que se repete em feiras pelos municípios do interior. Mais precisamente na sessão de frutas, é incrível a variação de cores e cheiros. Não é à toa que um dos grandes destaques da biodiversidade amazônica são as frutas paraenses, conhecidas como diferenciadas pelo resto do Brasil e do mundo. Açaí – a maior conhecida -, cupuaçu, bacuri, taperebá, uxi, entre diversas outras, se constituem numa viagem sensorial para turistas, visitantes e compradores. Hoje, boa parte das frutas regionais desperta curiosidade pelos sabores únicos cada vez mais apreciados. 



Vinho de açaí

O açaí é hoje a fruta mais exportada e conhecida da região. Aceita pelo consumidor brasileiro, se expandiu rapidamente para o mercado internacional e ofereceu ótimas oportunidades de negócios. Porém, é mais uma das paixões dos paraenses quando o assunto é o mundo das frutas. Já para os turistas, é apenas a primeira das grandes descobertas gastronômicas paraenses. O chef Fábio Sicília, dono de um famoso restaurante em Belém, conhece de perto esta realidade. “É mais ou menos quando um paraense come morangos. Obviamente depende de quem faz, mas normalmente é bem recebido”, disse. 

Segundo Sicília, o paladar faz a diferença. “O bacuri, por exemplo, é uma fruta que toda vez que você prova, é uma experiência isolada. Você pode ter a exclusividade daquele sabor. As frutas vermelhas cultivadas em outras regiões, por exemplo, seguem um padrão. As paraenses possuem um sabor que dificilmente poderá ser feito um comparativo. Pupunha, por exemplo, se parece com o quê? Com nada, obviamente. O jambo tem aroma de rosas vermelhas. Em vez de molho de rosas, pode virar molho de jambo, que esse sim tem um sabor similar. Araçá até parece maracujá só que com formato de goiaba. A maioria dos chefs de fora adora, principalmente o bacuri, a fruta mais original no paladar. Os que experimentam ficam bem impressionados”, ressaltou.


Atividade sem impacto ambiental

Até o início da década de 70, a utilização agroindustrial de frutas nativas da Amazônia era baseada quase totalmente na exploração extrativista. Com o avanço das pesquisas de domesticação das espécies, o manejo e a produção ganharam escalas sustentáveis dos pontos de vista agronômico, econômico, social e ambiental. Além de representar uma das atividades econômicas com melhor potencial para o Pará, a fruticultura não implica em nenhum impacto ambiental, pelo contrário. A maioria das plantações está em áreas anteriormente ocupadas com pastagens ou com culturas anuais e semiperenes.

Hoje, além do açaí e de outras espécies regionais como o cupuaçu e o bacuri, o Pará produz em escala comercial pelos menos mais 15 tipos de frutas, vendidas principalmente na forma de polpas e derivados. “O nosso diferencial é que as frutas daqui você só encontra no Norte do país e outras somente no Estado. São frutas consideradas exóticas mesmo no quesito Brasil. São únicas. Já o contrário não acontece, nós temos a maioria das frutas de outras regiões. O Pará, por exemplo, é o terceiro maior produtor de abacaxi e o quarto de banana. O açaí já conquistou o mundo e abriu as portas para as outras frutas com gosto diferenciado”, disse o membro da gerência de fruticultura da Secretaria de Estado de Agricultura, Geraldo Tavares.

Além disso, de acordo com ele, o Pará é o maior produtor de frutas consideradas exóticas. “É importante para o Estado porque é algo que está agregando valores para a nossa terra e gera empregos na região. O Pará é o maior produtor de açaí e de cupuaçu atualmente. Outras espécies como o bacuri também são referências. Aqui, além do plantio natural, existem outras plantadas pelo homem, o que é economicamente viável”, considerou.



 O exótico camapu

A fruticultura é a quarta principal atividade econômica da Amazônia, depois do minério de ferro, da madeira e da pecuária. Do ponto de vista social, entretanto, é a atividade que apresenta o maior potencial de distribuição de renda para a população, por envolver milhares de pequenos produtores, além das indústrias processadoras. Quando o assunto é sustentabilidade, também sai na frente. O arranjo produtivo de frutas da Amazônia é um dos mais dinâmicos quanto às possibilidades de desenvolvimento na forma de sistemas agroflorestais sustentáveis. As frutas da Amazônia de maior destaque comercial são: açaí, cupuaçu, bacuri, taperebá e camu-camu.


Frutas Regionais


Frutas do Pará

São encontradas generosamente nos alagadiços dos rios, furos e igarapés ou nos altos das terras firmes. Com mais de uma centena de espécies comestíveis, são as frutas regionais as responsáveis diretas pelo indefinível, requintado e, muitas vezes, exótico sabor das deliciosas sobremesas que enriquecem a mesa paraense. Venha conhecê-las.


Açaí
 
 Sorvete de açaí


Bebida extraída do pequeno fruto do açaizeiro, palmeira de porte esguio que chega a alcançar 30 m de altura e que produz cachos com dezenas de caroços (frutos) redondinhos. De cor arroxeada, a bebida é assim extraída: colocam-se os caroços do açaí de molho na água para amolecer a casca fina que os reveste. Em seguida os caroços são amassados comágua em alguidar de barro ou máquina própria, coando-se então a mistura em peneiras especiais para que se obtenha um líquido roxo, espesso e de sabor característico incomparável. Toma-se gelado com açúcar, farinha de tapioca ou farinha-d'água. Há quem o aprecie sem açúcar. É nutritivo e refrescante. É também delicioso no preparo de sorvetes,licores, mousses, etc.


Bacaba




Bebida extraída da palmeira de mesmo nome, que dá frutos em cachos com dezenas de caroços. Para a obtenção da bebida procede-se da mesma forma que no preparo do açaí. Obtém-se assim um líquido de cor parda, servido gelado com açúcar, farinha de tapioca ou farinha-d'água. Deliciosa e refrescante, a bacaba é, no entanto, menos popular que o açaí. Muito usada também para fazer sorvetes.


Cupuaçu



Fruto cilíndrico com mais ou menos 20 cm de comprimento por 13 cm de diâmetro, arredondado nas extremidades. Casca dura de cor marrom-escura. Dentro cerca de 50 sementes graúdas recobertas inteiramente por massa branca, bastante espessa, de perfume forte e agradável e delicioso sabor agri-doce. Dele se faz refresco - também conhecido no Pará como "vinho de cupuaçu" -, sorvetes, geleias, pudins, tortas, cremes, bolos, licores, compotas, recheios, mousses e inúmeros outros doces.


Castanha - do - Pará



Fruto da castanheira-do-pará, árvore de porte magnífico e dimensões notáveis, com tronco de até 4 m de diâmetro, chegando a alcançar 50 m de altura. O fruto (ouriço) é esférico, de 11 a 14 cm de diâmetro, com peso variável entre 700 1.500 gr. O ouriço tem casca lenhosa, muito dura, contendo de 11 a 22 amêndoas ou castanhas graúdas, envoltas por casca lenhosa fina, pouco resistente. Essas castanhas são comestíveis, muito saborosas e de elevado sabor alimentício.
A Castanha-do-Pará é muito usada para a confecção de confeitos, recheios, coberturas de bolos, além de doces diversos. Quando frescas fornecem o leite usado na preparação de vários pratos típicos da cozinha paraense. Apreciada em todo o mundo, é um dos principais produtos de exportação do Pará.


Bacuri



É o fruto do bacurizeiro, árvore frondosa, magnífica quando coberta de flores róseas ou, raramente, brancas. O Bacuri é, em geral, pouco maior que uma laranja graúda. Tem casca grossa e resinosa de cor amarelada. Dentro encontramos duas a três sementes grandes, revestidas de polpa branca perfumada, com excelente sabor agridoce característico.
Entre as sementes estão os "filhos", que são pedaços de polpa sem caroço. Seu uso é muito variado, com presença marcante em refrescos, sorvetes, licores, geléias, tortas, cremes, bolos, recheios, mousses, balas e inúmeros outros doces saborosos.


Pupunha



Fruto da pupunheira, palmeira que alcança alturas elevadas com o tronco todo revestido por anéis de espinhos. Isso dificulta a colheita dos cachos com numerosos frutos, que variam de cor de planta para planta: vermelha, amarela,esverdeada, etc.
A pupunha tem o formato aproximado de uma esfera, com achatamento na parte, superior que fica presa ao cacho. Cada fruto apresenta em média 3 cm de diâmetro. Antes de ser consumida a pupunha deve ser cozida em água e sal. Para comê-la retira-se a pele que a envolve. A polpa, muito saborosa, é amarelada, densa, fibrosa e farinácea. Em seu interior há um coquinho, que é o caroço.
Come-se pura, com mel de cana ou manteiga, sendo excelente acompanhamento para café e chá. Igualmente saborosa quando caramelada ou em compota.


Tucumã



Fruto do tucumanzeiro, palmeira que chega a alcançar 10 m de altura. Essa palmeira produz cachos com numerosos frutos de formato ovoide, casca amarelo-esverdeada e polpa fibrosa, amarela, característica, que reveste o caroço. Muitas outras frutas típicas do Pará enriquecem esta relação, embora não tenham consumo tão acentuado como as anteriormente citadas: uxi, umari e bacuri-pari.
Uxi


Tantas outras têm incidência em todo o Brasil ou em apenas algumas regiões, não sendo exclusividade paraense:mangas, buriti, jenipapo, ingá, graviola, abricó, taperebá-do-sertão, goiaba, jaca, tamarindo, sapoti, carambola, mari-mari, abacaxi, biribá, etc.
tamarindo


Muruci




Fruto da pequena árvore que tem o mesmo nome. Seu formato é esférico, achatado nos pólos, com cerca de 1,5 cm de diâmetro. A casca é uma película de cor amarelada e a polpa, que envolve o pequeno caroço, também é amarela. Seu perfume agradável não pode ser comparado aos de nenhuma outra fruta, tais as suas características exclusivas. É delicioso como refresco, sorvete e em uma infinidade de doces.


Piquiá



Fruto da árvore de mesmo nome, cujo tronco atinge alturas consideráveis. Tem forma esférica, ligeiramente achatada nos pólos, e seu tamanho regula o de uma laranja graúda. A casca, de cor marrom-acinzentada, é espessa e carnuda, com quatro bagos em forma de rim, composta de polpa amarela de 3 a 10 mm de espessura, aderente a um caroço lenhoso, muito duro, que contém uma amêndoa comestível e bastante apreciada.


Tapereba



Fruto do taperebazeiro, árvore de grande porte. Tem formato cilíndrico, com arredondamento nas extremidades. Seu tamanho é idêntico ao de uma pequena ameixa. A casca é uma película que envolve polpa de não mais de 3 mm de espessura, aderente a um caroço que é a parte maior da fruta. O taperebá é amarelo-escuro, muito perfumado, ácido, mas de excelente sabor adocicado.
Especialmente apreciado em refrescos, sorvetes e licores.


Comidinhas e Guloseimas


Tapioquinha de Mosqueiro
Além dos sorvetes, refrescos, pudins, tortas, cremes, licores, compotas, mousses e balas - entre outras do Pará, você ainda vai encontrar outras delícias de confecção artesanal e sabor caseiro, como: beijo de moça, munguzá ou mingau de milho, beiju de mandioca, mingau de banana verde, beiju-poqueca, tapioquinha, beiju-curuba, mingau de açaí, mingau de bacaba, beiju-xica e tantas coisas mais que você imaginar.


Fontes:

sexta-feira, 10 de maio de 2019

NA ROTA DA HISTÓRIA: OS BONDES DE MOSQUEIRO

POR: Allen Morrison


Tradução: Google Tradutor


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  





Em 1927, um grupo de 14 antropólogos, zoólogos, ornitólogos e outros naturalistas associados ao Pitt Rivers Museum, em Liverpool (Inglaterra), fizeram uma reserva de ida e volta desta cidade para Manaus (Brasil), na linha de 7.000 toneladas da Booth Line. Hildebrand A jornada de 18.000 km / 12.000 mi via Porto, Lisboa, Madeira, Belém,a Amazônia até Manaus e de volta, durou 45 dias. O curador do museu, Henry Balfour, manteve um diário da excursão e um passageiro chamado David Vladimir Gutman tirou cerca de 500 fotografias. Estes últimos são preservados hoje pelo bisneto, Dave Logan, que gentilmente permitiu a reprodução de nove deles nesta página. O Sr. Gutman tirou a foto abaixo do Hildebrand:

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

O TRAMWAYS DO BRASIL


O navio partiu de Liverpool a 12 de julho, chegou ao Porto a 15 de julho, a Lisboa a 16 de julho e a Madeira a 18 de julho. A travessia do Atlântico exigiu oito dias. O navio cruzou o Equador e finalmente chegou a Belém, perto da foz do Amazonas, no dia 27 de julho. Passou três noites em Belém (que os britânicos chamam de Pará), depois viajou quatro dias pela Amazônia até Manaus (antiga Manáos escrita) , onde chegou em 2 de agosto. Havia uma abundância de animais exóticos e aves para ver ao longo do caminho. A linha vermelha no mapa mostra o percurso de 1.600 km / 1.000 milhas do navio no rio [Bing Maps]:


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
Embora os bondes fossem abundantes em todos os portos que o navio visitava, não foi até o Hildebrand chegar a Manaus que D. V. Gutman começou a fotografá-los. Ou foram as árvores nesta rua em Manaus que chamou sua atenção? Os bondes estão viajando à esquerda, em estilo inglês. Sua operadora, Manáos Tramways & Light Co., era uma empresa inglesa. A bitola da pista era de um metro [D. V. Gutman]:
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       


Sua segunda foto mostra a linha de bonde das Flores que foi para o norte de Manaus na selva. Nenhuma dessas cenas é mencionada no diário de Balfour - embora em 5 de agosto ele tenha escrito que ele e outros quatro passageiros de navios, incluindo um chamado Gutteridge, "pegaram um carro e saíram pela estrada nova passando Flores pela floresta". Ele queria escrever Gutman? [D. V. Gutman]:                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    
Manaus foi tão longe quanto um grande navio poderia ir no rio Amazonas e foi o ponto médio da excursão. O grupo inglês começou sua viagem para casa. O Hildebrand partiu de Manaus em 6 de agosto e atracou novamente em Belém em 9 de agosto. Balfour escreveu que depois do almoço naquele dia ele "foi para os escritórios da Pará Electric Tramways Co. (outra empresa inglesa) e viu J. Mansell, que tinha vindo no Hildebrand com a gente. " Sem dúvida, através da Mansell, o grupo soube do trecho de bonde da Ilha do Mosqueiro a 25 km ao norte de Belém. Mansell provavelmente pensou que um passeio nos bondes de Mosqueiro proporcionaria uma diversão agradável para o grupo inglês em seu último dia no Brasil:

Em 10 de agosto, Balfour escreveu: "Saí às 9 da manhã com os outros em um grande rio rio Estuário do Pará até Mosqueiro, um pequeno balneário ... Pousamos em um píer e fomos transferidos para dois bondes extremamente primitivos, cada um puxado por duas mulas, e seguiu por uma trilha mal planejada pela selva até o Chapéu Virado, uma vila menor situada pitorescamente ao longo de uma costa "[D. V. Gutman]:



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  
Foi possivelmente o primeiro passeio de cavalo para alguns visitantes, já que Liverpool foi o último em 1898. A origem dos bondes de Mosqueiro é incerta, mas a companhia de bondes nas proximidades de Belém operou veículos semelhantes e provavelmente enviou excedente para Mosqueiro. D. V. Gutman]:


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Os horsecars de Belém haviam sido construídos nas décadas de 1870 e 1880 por John Stephenson Co. em Nova York e em 1890 por J. G. Brill Co. em Filadélfia. A foto abaixo, tirada em sua fábrica em Nova York, mostra um carro que John Stephenson construiu para Belém na década de 1880 (bond or bonde é a palavra brasileira para bonde) [col. Museu da Cidade de Nova York]:
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        A nova empresa, a Empreza de Bonds do Mosqueiro, inaugurou a linha de bondes movidos a animais, do porto de Mosqueiro ao Chapéu Virado, em 10 de janeiro de 1904. A linha foi posteriormente ampliada para Carananduba, uma distância total de cerca de 10 km. Balfour continua: "Alguns de nós tomavam banho, enquanto eu passeava pela costa ... Voltamos a Mosqueiro da mesma forma nos bondes". Aqui está outra visão bem apresentada do grupo inglês. Este bonde é assinado "RESERVADO" (reservado). Parece que o grupo mudou de veículo várias vezes durante o dia [D. V. Gutman]:





                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        
Este tiro para a frente mostra algumas das casas na seção residencial da ilha. Hoje esta é uma via ampla chamada Av. 16 de Novembro [ver final desta página]. A bitola do bonde Mosqueiro é desconhecida, mas se adquirisse veículos de Belém era provavelmente a mesma: 750 mm / 29,5 pol [D. V. Gutman]:


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Closeup da visão anterior [D. V. Gutman]:


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           
Balfour: "Em um tapume, as rodas da frente do nosso bonde se soltaram das linhas e nos derrubaram com um estrondo. Nos dando uma boa sacudida". A foto pode mostrar a estação no Chapéu Virado. A mulher parece pronta para retornar a Belém [D. V. Gutman]:


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        "O carro acabou sendo levantado de volta para as linhas e nós passamos, mas paramos para ver como o outro bonde iria se comportar e se ele seguiria o mesmo caminho ..." [D. V. Gutman]:

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                "Foi o que aconteceu - primeiro as rodas da frente e depois as costas saltaram da pista e colidiram com as travessas. Ela também foi levada de volta para a pista e conseguimos chegar a Mosqueiro com apenas mais um acidente, para o vil-driven O segundo bonde. As mulas, enquanto tentavam contornar uma curva afiada, derrubaram um poste de ferro, quebrando os rastros e soltando as mulas. Nós caminhamos de lá para o píer.


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         
Henry Balfour não relata os pensamentos finais sobre a aventura de Mosqueiro. O Hildebrand partiu de Belém no dia seguinte, 11 de agosto, e retornou a Liverpool no dia 26 de agosto.


A FROTA DO TRAMWAY

A vista abaixo de outra excursão - data e fotógrafo desconhecidos - é a melhor ilustração de um bonde do Mosqueiro que o autor pôde encontrar no Brasil. O número da frota "8" não foi visto nas fotografias de Gutman - embora, é claro, o número estivesse obscurecido em muitos pontos de vista. Foram provavelmente oito desses veículos, numerados de 1 a 8, que abriram a linha de bonde em 1904 [col. SOU]:
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               No entanto, em 19 de junho de 1912, a Empreza de Bonds do Mosqueiro encomendou dois bondes de 2 bancos, número de pedido 18405, da J.Grill Co., em Filadélfia. Um deles foi numerado "9". Tais veículos foram provavelmente usados ​​em ocasiões especiais ou como carros de inspeção pela administração [col. SOU]:




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

E em 16 de setembro de 1913, a EMB encomendou este vagão da Filadélfia, Brill, em 19121, que era misteriosamente numerado como "3". Essa compra geralmente era uma medida econômica: a empresa economizava dinheiro ao concluir a construção em si. Mas o chassi aqui tem pouca semelhança com o chassi do "3" fotografado por D. V. Gutman em 1927 [col. SOU]:

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

A potência animal no nível do mar perto do Equador era cruel e impraticável e em 1931, quatro anos após a excursão inglesa, Mosqueiro substituiu suas mulas por uma locomotiva a vapor a lenha. Sua origem é incerta, mas "Pata Choca", como era chamado, parece um produto da Société Decauville na França. Os carros de passageiros parecem ser os antigos horsecars. A julgar pelas roupas femininas, a fotografia abaixo foi tirada em 1932 ou 1933 [col. Luiz Anciães]:

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

A estrada de ferro continuou a operação em 1940. O destino final da locomotiva e dos vagões é desconhecido.

A foto abaixo mostra o portal que fica hoje no meio da ilha, onde se divide a rodovia PA-391, de Belém - logo à frente para a Carananduba, vire à esquerda para o Chapéu Virado:

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        
Este Google "Street View" mostra como a rota de bonde parece hoje. Nenhum vestígio do antigo bonde, nem de nenhuma das estruturas que o revestiam, pode ser encontrado na Av. 16 de novembro hoje. A população se mudou para o norte da ilha.



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

 Além de Henry Balfour e David Vladimir Gutman, o autor deseja expressar sua gratidão a Graeme Pilkington, da Inglaterra, por fornecer as informações e fornecer as fotos da excursão de 1927. O autor também deve, é claro, a Dave Logan por preservar as maravilhosas fotografias de seu bisavô e conceder permissão para reproduzi-las. D. V. Gutman foi morto logo após a excursão, quando foi atropelado por um bonde em Liverpool. Henry Balfour morreu em 1939.


Aqui está a transcrição original dos Diários de Henry Balfour;

Veja também Mosqueiro: uma história de um arquipélago singular no estuário Amazônico por Eduardo Brandão e Os Bondes de Belém por Allen Morrison

FONTES: BLOG MOSKOWILHA

24/11/2017 THE TRAMWAYS OF BRAZIL
http://www.tramz.com/br/mq/mq.html 1/12
Os Bondes de / The Tramways of MOSQUEIRO Estado do Pará BRASIL POR 
 Allen Morrison