terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CARNAVAL NA ILHA: SAMBA NO MARACAJÁ



UNIVERSIDADE DE SAMBA DO MOSQUEIRO (UNISAM)

Em 2014, a Universidade de Samba do Mosqueiro volta a desenvolver na avenida o enredo Saudade do Cisne Branco, mostrando a breve história do Presidente Vargas, navio de classe turística construído na Holanda para a linha fluvial Belém-Mosqueiro-Soure. O veloz e confortável navio, que marcou a história da Ilha, entrou na linha no final da década de 50 e, no início dos anos 70, naufragou misteriosamente, atracado no porto da cidade de Soure, no Marajó.


ESCOLA DE SAMBA ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MARACAJÁ


No Carnaval deste ano, a E. S. Estação Primeira de Maracajá apresentará o enredo A Lenda de Mani, a Pequena Índia da Aldeia Tupi. Além de contar a origem da mandioca (mani + oca: casa de Mani) segundo a lenda indígena, o enredo fala da sua cultura, da sua comercialização e dos subprodutos do vegetal tão utilizados na culinária como a farinha, a tapioca e o tucupi.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CARNAVAL NA ILHA: SAMBA-ENREDO 2014 DA E. S. PELES VERMELHA



A Escola de Samba Peles Vermelha, no carnaval deste ano, apresenta o enredo Mastro de São Pedro – a tradição nos ombros do povo mosqueirense, retratando uma das mais antigas tradições culturais da Ilha do Mosqueiro: o Mastro de São Pedro do Areião, elemento folclórico que liga o profano ao caráter religioso da festividade quase centenária. O mastro, tronco de árvore ornamentado com folhagem e frutas é carregado pelas ruas da Ilha. Além de símbolo fálico e elemento sinalizador do local da festa, o Mastro de São Pedro representa os agradecimentos do povo pela fertilidade da terra.



ESCOLA DE SAMBA PELES VERMELHA - 2014
ENREDO: MASTRO DE SÃO PEDRO – A TRADIÇÃO NOS OMBROS DO POVO MOSQUEIRENSE
AUTOR: PEDRO PAULO SILVA
INTÉRPRETE: FÁBIO MORENO


Gira pra lá, gira pra cá,
Oh! Abram alas pra tribo passar
A festa é do povo não pode acabar
É cultura popular

Aqui em nossa ilha
Já é tradição
O mastro de São Pedro
Arrasta multidão

Camuflado eu vou carregar o pau,
Com Peles Vermelha nesse carnaval

A bandinha tocando
Com muita emoção...
Fogueteiro na frente
Mostra a direção
Carregado nos ombros
Com muita fé e devoção

Tem cachaça, tem erva
Tá todo mundo ligado
Na quadra junina
É considerado
Nesse carnaval
É homenageado

Sobe no mastro
E desce a bandeira
A golpe de machado
Ele vai ao chão
A festa começa
E termina
Na praia do Areão


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

NA ROTA DA HISTÓRIA: O CARDEAL E A ILHA

 

Na Ilha do Mosqueiro, no dia 05 de outubro de 2008, às 19h30, na Igreja Matriz, abrindo a Semana Comemorativa aos 140 anos de fundação da Paróquia, foi apresentada pelo então pároco Pe. José Maria da Silva Ribeiro e abençoada pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Orani João Tempesta, a nova Imagem de Nossa Senhora do Ó. Além de seu eficaz e carismático trabalho pastoral, a bênção na cerimônia de entronização da Imagem marcou a passagem do novo cardeal na história da Ilha..

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“Dom Orani João Tempesta, O. Cist. (São José do Rio Pardo, 23 de junho de 1950) é um monge da Ordem Cisterciense e arcebispo católico brasileiro. Foi o terceiro bispo de São José do Rio Preto e nono arcebispo de Belém do Pará. É o atual arcebispo do Rio de Janeiro e cardeal nomeado da Igreja Católica pelo Papa Francisco.

Orani João ingressou na Ordem Cisterciense, no Mosteiro de Nossa Senhora de São Bernardo, no dia 20 de janeiro de 1968, iniciando seu noviciado no dia 1 de fevereiro de 1968, tendo emitido seus primeiros votos no dia 2 de fevereiro de 1969.

Realizou seus estudos eclesiásticos em São Paulo, na Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento, de 1969 a 1970, e no Instituto Teológico Pio XI, dos religiosos salesianos.

No dia 2 de fevereiro de 1972 fez sua profissão solene na ordem. Sua ordenação presbiteralfoi em 7 de dezembro de 1974, aos 24 anos, pelas mãos de Dom Tomás Vaquero, na Matriz de São Roque, em São José do Rio Pardo.

Dom Orani foi vice-prior do Mosteiro de Nossa Senhora de São Bernardo no período de 1974 a 1984, quando foi nomeado prior pelo Capítulo da Congregação em Roma, tendo permanecido até sua elevação a abade, em 1996.

Em 26 de fevereiro de 1997 o Papa João Paulo II o designou para ser o terceiro bispo de São José do Rio Preto. Foi ordenado bispo em 25 de abril de 1997, aos 46 anos, pelas mãos de Dom José de Aquino Pereira, Dom Dadeus Grings e Dom Luís Gonzaga Bergonzini.

Foi administrador apostólico da abadia territorial de Claraval, em Minas Gerais (sediada no Mosteiro de Claraval), no período de 24 de março de 1999 a 11 de dezembro de 2002.

Dom Orani João Tempesta sucedeu a Dom José de Aquino Pereira e foi sucedido por Dom Paulo Mendes Peixoto.

Arcebispo de Belém:

Em 13 de outubro de 2004, foi nomeado Arcebispo de Belém, no Estado do Pará, onde tomou posse solenemente durante missa campal em frente à Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Graça, situada à Praça Frei Caetano Brandão em 8 de dezembro de 2004, na Solenidade da Imaculada Conceição.

Dom Orani recebeu o pálio, como Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, das mãos do Papa Bento XVI, no dia 29 de junho de 20051 .

Especialista em comunicação, foi o presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação da CNBB, por dois mandatos consecutivos, de maio de 2003 até maio de 2011. Participou da Conferência de Aparecida em 2007, como membro delegado pela CNBB.

Dom Orani João Tempesta foi o nono arcebispo de Belém, sucedendo a Dom Vicente Joaquim Zico, CM e foi sucedido por Dom Alberto Taveira Corrêa, nomeado em 30 de dezembro de 2009 e empossado no dia 25 de março de 2010.

Arcebispo do Rio de Janeiro:

Em 27 de fevereiro de 2009, o Papa Bento XVI nomeou Dom Orani arcebispo do Rio de Janeiro2 , sendo empossado em 19 de abril de 2009, na Catedral de São Sebastião. Recebeu o pálio das mãos do Papa Bento XVI, no dia 29 de junho de 20093 . Durante sua prelazia, foi o anfitrião do Papa Francisco durante a XXVIII Jornada Mundial da Juventude, que ocorreu no Rio de Janeiro.

Em 12 de janeiro de 2014, foi anunciada a nomeação de Dom Orani como cardeal, investidura que será efetivada no primeiro consistório ordinário do Papa Francisco, neste sábado, 22 de fevereiro de 2014.4

Frase de Dom Orani:

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Vou para o Rio, mas levo comigo Belém, o Pará, o calor desse Estado e a simpatia desse povo.

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FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Orani_Jo%C3%A3o_Tempesta

URL DAS IMAGENS:

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/92/Dom_Orani_Joao_Tempesta.jpg/230px-Dom_Orani_Joao_Tempesta.jpg

http://www.fundacaonazare.com.br/fnc/voz/imagens/diversas/v206f1net150.jpg

CANTANDO A ILHA: Fantasia de amor



Autor: Raimundo Barbosa da Silva

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

CARNAVAL NA ILHA: O CURUMIM E O CARNAVAL

 

Autor: Claudionor Wanzeller

      Curumim é um índio pequeno e este se chama...

      -- Eu me chamo Peri!

      Peri mora longe, muito longe...

      -- Eu moro numa aldeia, no meio da mata!

      Um dia, o curumim pediu para sua mãe, a índia Naiá:

      -- Mãe, vamos pra perto do mar!

      -- Peri, por que tu queres ir pra perto do mar?

      -- Quero ver onde moravam os nossos parentes antigos. A mãe não contou que eles moravam perto do mar?

      -- Contei sim. Eles moravam lá faz tempo, mas os homens brancos chegaram e expulsaram nossos parentes. Eles vieram pra cá, muito longe, pro meio da mata.

      -- Mãe, se a gente for lá, vamos ser expulsos?

      -- Acho que não. Talvez o Governo do homem branco não deixe.

      -- Então vamos, mãe! Eu quero ver onde ficava a tribo dos morobiras.

       O curumim convenceu a mãe e os dois viajaram por muitos e muitos dias ou, como dizem os índios, por muitas e muitas luas. Passaram por muitas matas e muitos rios até chegarem à Ilha do Mosqueiro. O indiozinho ficou admirado com as ondas:

       -- Mãe, isso aí é o mar?

       -- É o rio-mar, Peri. É doce como o rio; vai pra lá e vem pra cá, bravo como o mar!

       -- Será que a gente encontra ainda algum morobira?

       -- Não, Peri, já faz muito tempo. Mas toda essa gente meio branca e diferente que está aí é nosso parente. Acho que eles não sabem, mas aprenderam muita coisa com o índio: coisas que eles falam, que eles comem, que eles fazem. Tomar banho no rio é um exemplo.

       E assim Naiá foi falando do índio e do “branco” e caminhando à beira-mar, enquanto o curumim se surpreendia com as belezas da nossa Ilha. Finalmente, chegaram à Praça da Matriz. Era domingo de Carnaval. Peri gritou:

      -- Mãe! A senhora não disse que não tinha mais índio? Olha a tribo toda aí! E eles estão em festa: todos pintados de urucum e enfeitados de penas.

      -- Não conhecia essa tribo nem essa dança, Peri. Esses índios são muito animados! Ainda bem que a tradição continua!

      -- Mãe, a senhora deixa eu entrar nessa dança?

      -- Vai, meu filho, segue a tradição!

      E, assim, o curumim enfeitou-se para a festa: pintou o corpo de urucum, pegou cocar e lança, vestiu tanga de penas, pôs colar e foi brincar no meio dos índios. Não existem mais os morobiras, porém você ainda pode encontrar os Peles Vermelha no Carnaval Mosqueirense. Lembre-se do tempo de curumim!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A IMAGEM E O TEMPO: MARIUS

 

Localizado na Praça Cipriano Santos (Praça da Matriz), o salão de festas e de shows conhecido como NAVE, point das baladas da juventude, foi, na década de 70, um restaurante de classe internacional.

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Marius, pça. Cipriano Santos, Mosqueiro / Guia Turístico do Pará (c. 1970)

FONTE: http://fragmentosdebelem.tumblr.com/page/21

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

CARNAVAL NA ILHA: SAMBA-ENREDO 2014 DA U. S. PIRATAS DA ILHA


É a terceira vez que a Universidade de Samba Piratas da Ilha desenvolve em seu enredo a questão ambiental. Em 1989, com Vida Quem Ama Preserva, levantou a bandeira da folia em defesa da ecologia. No ano de 1994, com o tema Ibaképe Turyba, o Paraíso Amazônico, focalizou a figura de Bep Kororoti, espécie de divindade extraterrestre na crença de índios amazônidas, que viria dos céus para lutar contra as forças do mal e restaurar a vida na floresta devastada. Este ano, o enredo Banthu e Pinhama em perfeita relação de fé com o poder da Criação procura demonstrar a importância do equilíbrio na relação de convivência pacífica entre o Homem, a Natureza e Deus, para que a Vida seja preservada em nosso planeta. O samba-enredo, como nas ocasiões anteriores, também é uma composição de Jorge do Cavaco.



Enredo: Banthu e Pinhama em perfeita  relação com o poder da criação.
Compositor: Jorge do cavaco
Interpretes: Carlinho du samba, Justino, Dimas Junior e Denilson

Míticas é o meu canto de emoção
Que vai tocar os corações
Na luta em defesa do planeta
Com esperança do futuro que virá
Vamos todos preservar a terra
Ter compromisso com o mundo bem melhor
Vivendo sempre em harmonia
O homem e a natureza em perfeita relação

Preservar eis a questão
Pro futuro de outras gerações
Conservar a diversidade do planeta     
Respeita e cuida sem destruição

Da Grécia berço da sabedoria
Vem pro mundo exemplo de cidadania
Liberdade com respeito e participação
Sem desigualdade social
É no poder da informação
Que vem pro mundo a transformação
O desmatamento aquece a terra
O lixo polui o rio e mar
O fogo que queima a floresta
Destrói fauna e flora sem perdão
Sou piratas, fonte de luz que irradia
Um alerta contra a devastação
Pro lindo renascer de novo


Olorum, nzambi criador do universo
Os orixás, babalorixás, babalaôs relação de fé
Banthu, pinhama são vermelho e branco
Divina obra do poder da criação



domingo, 9 de fevereiro de 2014

A IMAGEM E O TEMPO: MOSQUEIRO NOS ANOS DE 1950 E 1960





Autor: Antonio Paul de Albuquerque. 
Paul Marcus Albuquerque e sua irmã Caralice ( filhos) brincam no jardim da casa e depois na praia de São Francisco com a avó Mildret Albuquerque, mãe de Paul Albuquerque.
Na segunda parte Jack Albuquerque, irmão de Paul, residente nos EUA passeia em companhia do Pe. Marcos, Redentorista que vinha sempre a Belém. Paul faria o projeto do Seminário Redentorista na BR 316.
A praia estava ainda intocada. Aproximadamente 1969.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

NA ROTA DA HISTÓRIA: ABELARDO LEÃO CONDURU

 

Inspirado no ideal de Zacharias Mártyres, construtor pioneiro de uma Casa de Hóspedes (depois hotel) na antiga Ponta do Chapéu Virado, o Prefeito Abelardo Conduru fundou o bairro do Farol, na Ilha do Mosqueiro, saneando e urbanizando uma área de várzea que assustava a todos pela alta incidência de malária.

Sendo personalidade expressiva na história de nossa Ilha, conheçamos alguns aspectos de sua vida pública:

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Abelardo Leão Conduru, filho de Felipe Oliveira Conduru e Francisca Belina Leão, é natural da cidade de Belém, Estado do Pará, onde nasceu no dia 17 de fevereiro de 1889. Concluiu o Ensino Secundário na Escola Normal, formando-se professor.

Na cidade de Belém, foi tabelião, jornalista, Secretário da Prefeitura e Diretor do Banco de Crédito da Borracha.

Em sua residência, na Rua dos Pariquis, nº. 22, entre as travessas Apinagés e São Matheus (atual Padre Eutíquio), é que, no dia 2 de fevereiro de 1914, uma segunda-feira, aconteceu a fundação do Paysandu Sport Club.

No Legislativo, foi Deputado Estadual de 1920 a 1928 e Senador da República de 1935 a 1937.

Foi Prefeito de Belém de 1932 a 1933, nomeado pelo Interventor Joaquim de Magalhães Cardoso Barata e, de 1936 a janeiro de 1943, eleito pela Câmara Municipal.

FONTE DA IMAGEM:

 http://catadordepapeis.blogspot.com.br/search/label/Banco%20da%20Amaz%C3%B4nia

FONTES DOS DADOS:

http://www.senado.gov.br/senadores/senadores_biografia.asp?codparl=1355&li=37&lcab=1934-1937&lf=37

http://www.memoriafutebol.com.br/blog/arquivo/02/2013/pg/6

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_prefeitos_de_Bel%C3%A9m

Os estudiosos ressaltam que os prefeitos seguiam a linha traçada pelo Estado Novo. A fala sobre Abelardo Leão Condurú, indicado pelo Interventor José Malcher, é um bom exemplo dessa indicação.

O senhor Abelardo Leão Condurú elemento destacado na sociedade paraense e espírito experimentado em vários setores da vida pública [...]. Inteligente e operoso, testemunha a actividade do estimado prefeito as suas realizações no actual governo, discriminadas no discurso expositivo com a interventoria, por intermédio do secretário geral do Estado, Deodoro de Mendonça, deu conta das atividades da administração pública em todos os setores no primeiro aniversário do Estado Novo. (RODRIGUES, 1939, p. 172).

O Prefeito seguia a cartilha do Estado Novo, mas procurava dar um tom próprio ao seu projeto político e de ensino, objetivando orientar e atender as demandas educacionais da sociedade belenense. Desse modo, ao edificar sua obra educacional, participava do grupo dirigente local e ao mesmo tempo fortalecia a sua figura como político de grande influência. Os noticiários da época evidenciam a participação do prefeito nas obras em que a prefeitura estava envolvida.

Noticiário:

Ontem, pela manhã, em companhia do Dr. Nilo Bezerra, prefeito municipal de Rio Branco, Território do Acre, o prefeito Abelardo Condurú visitou vários estabelecimentos e instituições do Estado e do Município [...]. [...] Do bairro da Pedreira, dirigiram-se os mesmos ao Grupo escolar Dr. Freitas, cujas obras de reconstrução e ampliação progridem rapidamente. [...], em companhia prefeito Condurú, seguiu para o bairro do Jurunas, onde visitou demoradamente as obras do grupo escolar Camilo Salgado. (DIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, 01/02/1940).

A construção de escola constituía-se em oportunidade ímpar para a veiculação e consolidação de idéias no campo político. A importância da escola Dr. Freitas pode ser verificada no discurso do Diretor de Educação e cultura:

O grupo escolar Dr. Freitas‟ inaugurado pelo presidente Getúlio Vargas, que é um orgulho da nossa organização de ensino primário, foi reconstruído, ampliado e remodelado, sob directa assistência do prefeito Abelardo Condurú, pelo Departamento de Engenharia Municipal, em estreita cooperação com o governo do Estado (PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM, 1940, p. 31).

A (in)dependência do prefeito Abelardo Condurú, em 1940, pode ser percebida quando da injeção de recursos aplicados, numa ação conjunta com o governo do Estado para construção de prédios escolares:

Atendendo a que o governo do Estado tenciona construir, no bairro chamado - Cidade Velha - um grupo escolar, concorrendo, deste modo, para dar maior eficiência à instrução da infância neste importante trecho de nossa capital; atendendo a que o edifício que se vai construir objetiva um dos mais importantes postulados do Estado Novo que é, de acôrdo com a Constituição vigente, "assegurar', pela fundação de instituições públicas de ensino em todos os seus gráus a possibilidade da infância e da juventude receberem uma educação adequada às suas faculdades, aptidões e tendências vocacionais; Atendendo ainda, que a instrução às classes menos favorecidas é o dever daquele que exercita qualquer parcela do poder federal, estadual ou municipal, estendendo-se esse dever até os sindicatos e aos particulares como inequívoca demonstração de patriotismo.

RESOLVE:

Ajudar na construção nos termos da lei (DIÁRIO DO PARÁ, 01/03/1940: 05).

O poder político, ao empreender ou erigir construções que expressavam a obra educacional de Belém, o fazia porque acreditava na possibilidade de demarcar a presença da prefeitura como co-autora de obras em andamento. Por outro lado, o atendimento às diversas demandas sociais, inclusive aquelas advindas da oposição fazia-se necessário para emoldurar o desenho do quadro político. A educação servia como suporte de atendimento às necessidades da sociedade belenense.

A demonstração de contribuição ao projeto político do governo central pode ser analisada a partir do discurso de inauguração da Escola Dr. Freitas.

Não tínhamos realmente modo mais significativo e patriótico de assinalar às gerações futuras a sua passagem por aqui do que a abertura de mais uma casa de ensino. É dever imperioso salientar que esta significativa construção que obedece aos princípios da pedagogia moderna, é o resultado da alta compreensão que têm de seus deveres os snrs. interventor federal e o prefeito de Belém. (Prefeitura de Belém, 1940:31)

FONTE: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/43e/art17_43e.pdf

PESQUISE NESTE BLOG:

http://mosqueirando.blogspot.com.br/2010/12/na-rota-da-historia-urbanizacao-do.html

http://mosqueirando.blogspot.com.br/2013/03/curiosidades-por-que-farol.html

http://mosqueirando.blogspot.com.br/2010/12/na-rota-da-historia-hotel-farol.html

http://www.mosqueirando.blogspot.com.br/2010/12/janelas-do-tempo-o-patriarca.html

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A ILHA CONTA SEUS CAUSOS: PEDRO, O HOMEM QUE VIRAVA PORCO.

 

Autor: Lucas Aldiney Melo Santos

Meu avô me contou que, quando veio pra Mosqueiro, foi morar no Aeroporto, na rua da Pedreira. Lá, ele conheceu um senhor chamado Pedro e as pessoas diziam que ele virava porco. Meu avô fez uma plantação de macaxeira no quintal de sua casa. Quando estavam boas de colher, um porco vinha fuçar a plantação.

Ele falou para minha avó que ia dar umas pauladas no bicho. O porco não apareceu por algum tempo. Porém, em uma noite de lua cheia, escutaram um ronco forte de porco, que vinha do rumo da casa de seu Pedro.

Meu avô foi pro meio das macaxeiras esperar o animal. Quando ele o viu fuçando a plantação, deu umas pauladas no porco. No outro dia, chegou uma intimação pro vovô comparecer à delegacia.

Quando ele lá chegou, encontrou seu Pedro sentado. O delegado, então, chamou os dois e perguntou por que meu avô tinha batido num senhor de idade. Ele respondeu que bateu sim, de noite, mas foi num porco que estava comendo suas macaxeiras. Então, seu Pedro virou pra ele e falou:

-- Você não sabia que era eu?!

Narrativa do aluno Lucas Aldiney Melo Santos transcrita pela Profª Vera dos Anjos

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A IMAGEM E O TEMPO: MOSQUEIRO EM 1970





Autor: Ronaldo Moraes Rêgo



MOSQUEIRANDO: O vídeo mostra jovens dos anos 70 curtindo a praia do Porto Arthur, na Ilha do Mosqueiro, além de uma apresentação da esquadrilha da fumaça sobre a praia do Chapéu Virado.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

CURIOSIDADES: PILOTO DA NASA MOROU NA BAÍA DO SOL





Autor:
Armando Monteiro



Após pesquisa, foi descoberta a casa do americano Fred E. Coates (Test Engineering), piloto da NASA, que se estabeleceu na Baía do Sol – Ilha do Mosqueiro, na década de 70, antes, durante e depois da Operação Prato (investigação oficial do fenômeno Chupa-chupa).

De acordo com os levantamentos e informações locais o Fred, também, foi Piloto da Panair, companhia de aviação americana, e Piloto da NASA. Ele era uma pessoa muito qualificada tecnicamente e estava presente antes, durante e depois da Operação Prato. Também possuía computadores e equipamentos de última geração na época, ano de 1977.


FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=Xy4TNWrQow0

MEIO AMBIENTE: 2014: TENHAMOS ATITUDES SUSTENTÁVEIS!

 

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Sim, nós podemos mudar o mundo! Água sendo desperdiçada, inúmeras árvores sendo cortadas. Há quem espalhe lixo pelas ruas e avenidas, entupindo bueiros e causando problemas quando chove.

Ter atitude sustentável significa fazer coisas que preservem o meio ambiente, melhorando a vida das pessoas. Ter atitude sustentável significa usar com responsabilidade os recursos naturais que são esgotáveis, como, por exemplo, a água. As pessoas passam horas lavando a calçada da rua e os veículos com a mangueira; até mesmo um banho demorado ou a descarga longa no vaso sanitário influem diretamente na degradação do meio ambiente. Também se deve atentar para o uso indiscriminado da energia elétrica. Ter atitude sustentável significa reciclar seu lixo e, se você não quer reciclar, você pode participar da coleta seletiva, favorecendo os trabalhadores que vivem do lixo.

Gastar menos água, economizar e reciclar papel, economizar energia elétrica e reciclar embalagens são atitudes sustentáveis que devem ser feitas diariamente. Quando vemos o hoje, o estrago e o desperdício, temos que, obrigatoriamente, pensar no futuro. O que você está deixando para as próximas gerações? Reflita!

As escolas também devem ter atitude sustentável. Elas podem realizar atividades para que os alunos cresçam sabendo da importância e da necessidade de amar, preservar e cuidar do meio ambiente. As pessoas vivem de acordo com os valores. Se as crianças desde cedo forem influenciadas sobre a importância de se cuidar do meio ambiente, com certeza elas serão adultos responsáveis, terão atitude sustentável e passarão o que aprenderam para as seguintes gerações.

Se o meio ambiente for conservado, todos nós teremos uma melhor qualidade de vida.

Atitude sustentável

Se você e sua família mudarem pequenas atitudes e as tiverem como hábito, o mundo pode ser bem melhor:

- Economize água e energia elétrica.

- Recicle embalagens.

- Separe o lixo e o deixe na coleta seletiva.

- Plante árvores.

- Recicle o papel e o utilize como rascunho.

- Não queime o lixo.

- Quando for fazer compras, leve a sacola sustentável para o supermercado. Assim você evita de trazer inúmeras sacolas plásticas para casa.

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FONTES:

http://mosqueiroambiental.blogspot.com.br/2014/01/2014-tenhamos-atitudes-sustentaveis.htm

http://www.atitudessustentaveis.com.br/atitudes-sustentaveis/meio-ambiente-tenha-atitudes-sustentaveis/