sábado, 29 de novembro de 2014

EVENTO ESPORTIVO: ILHA DE MOSQUEIRO RECEBE A PRIMEIRA EDIÇÃO DO MOCA RADICAL

 

Por GloboEsporte.com*Belém

Competição também terá seletivas para o Surf da Pororoca de 2.015

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Distrito de Mosqueiro receberá a primeira edição do Moca Radical (Foto: Raimundo Paccó)

O distrito de Mosqueiro, em Belém, receberá a primeira edição do Moca Radical, que faz parte do circuito de surf paraense. O evento teve início ontem, sexta-feira, dia 28 e vai até a segunda-feira, dia 1º de dezembro. A competição também terá seletivas para o Surf da Pororoca de 2015.

Dentro da programação estão provas de surf, kitesurf, skate, stand up paddle e slackline, além de uma bateria noturna. No sábado, será realizada a Surf Paradise Festival, onde algumas bandas de reggae e DJ’s se apresentarão.

Segundo o presidente da Federação Paraense de Surf, Noélio Sobrinho, o objetivo do Moca Radical é levar o nome de Mosqueiro para o cenário do surf.

-- Essa é só a primeira edição do circuito de surf paraense. O nosso objetivo é transformá-lo em um evento anual, visando colocar Mosqueiro no cenário nacional e internacional da prática de esporte radical – explicou Sobrinho.

As inscrições para a competição são gratuitas e devem ser feitas na quinta-feira, no final da praia do Farol. As premiações serão uma moto zero quilômetro e cinco pranchas de surf.

*Colaborou Marianne Leal, com supervisão de Gustavo Pêna.

FONTE: http://globoesporte.globo.com/pa/noticia/2014/11/surf-ilha-de-mosqueiro-recebe-primeira-edicao-do-moca-radical.html

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

EVENTO RELIGIOSO: CÍRIO DE CARANANDUBA EM 2.014

 

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição foi erigida canonicamente em Carananduba, na Ilha do Mosqueiro, no de 25 de agosto de 2.008, pelo então Arcebispo Metropolitano de Belém Dom Orani João Tempesta, tendo como primeiro Pároco o Pe. Fábio Giovanni de Carvalho. Atualmente, o Pe. Francisco das Chagas Souza Nunes, sacerdote natural de Ourém, que foi ordenado em junho de 2.009, é quem coordena os trabalhos paroquiais.

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A Festividade em Honra a Nossa Senhora da Conceição teve início às 5h30 desta manhã com a Caminhada da Alvorada e se prolongará até 8 de dezembro, dia dedicado à Santa Padroeira da Comunidade.

Amanhã, sábado, às 19h, acontecerá a Trasladação Luminosa, saindo da Igreja Matriz com destino à Capela de Nossa Senhora das Vitórias. E no domingo, às 7h30, a grande procissão de Nossa Senhora da Conceição percorrerá as ruas de Carananduba, congregando os fiéis católicos da Ilha nessa volta à Igreja Matriz, onde, na chegada, haverá Missa presidida por Dom Zico, Arcebispo Emérito de Belém.

FONTES:

http://www.fundacaonazare.com.br/novoportal/?action=Canal.interna&oCanal=1&id=3493&classe=N

https://pt-br.facebook.com/pages/Par%C3%B3quia-Nossa-Senhora-da-Concei%C3%A7%C3%A3o-Mosqueiro-PA/206058509585568?ref=stream

EVENTO RELIGIOSO: ATUAÇÃO DA COMUNIDADE CATÓLICA RAINHA DA PAZ NA ILHA



PUBLICADO POR EDSON FILHO



A Comunidade Católica Rainha da Paz chegou à Ilha do Mosqueiro (Distrito de Belém-PA) no dia 04 de abril de 2012 e reside na área pastoral da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Carananduba), oriunda da Diocese de Sobral - CE. Aqui, desempenha como principal missão a vivência do seu Carisma: Adorar Jesus Eucarístico e Evangelizar exercendo Maternidade espiritual (de diversas formas conforme a inspiração do Espírito).

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

NA ROTA DO TURISMO: HOTEL DO FAROL É UMA VIAGEM NO TEMPO

 

Autor: MARCELO KATSUKI

Quando o ônibus me deixou no Chapéu Virado e me vi sozinho arrastando a mochila pela orla ensolarada e deserta, me senti num filme. Num primeiro momento, de aventura, por desbravar um lugar desconhecido e paradisíaco. Mas quando percebi que teria de caminhar por 2 km sob um sol escaldante, sem nenhum táxi ou viva alma por perto, vi que poderia virar um filme de terror. Felizmente não.

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Cheguei perto do meio-dia, o que agravava a situação. Mas a sucessão de paisagens é tão incrível que você vai pulando de sombra em sombra meio hipnotizado. Quando vi, já tava entrando pelo estacionamento do hotel. A pé.

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O Hotel do Farol fica na ponta da ilha, posição estratégica para receber brisa o dia todo, por todos os lados.  Os quartos da construção original são mais baratos pois são antigos, mas têm uma visão privilegiada. Alguns têm banheiro coletivo, o que não seria um problema já que estava sozinho no hotel, mas como o piso passava por reformas, fui para a torre externa.

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A história do hotel é bem romântica. Zacharias Mártyres, advogado estabelecido casou-se com uma mulher bem mais jovem e para preservá-la, mudou-se para a ilha, onde todos os dias ela o levava ao porto para trabalhar em Belém –ainda não havia a ponte. Com a morte de Zacharias, dona Adelaide de Almeida construiu o hotel na propriedade do casal, realizando um antigo sonho do marido.

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Em frente ao hotel fica uma pequena ilha conhecida como Ilha dos Amores. Toda de pedras, até tentei visitá-la durante a maré baixa, mas ela não é lá muito friendly. Desisti.

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O café da manhã, incluído na diária (que vai de R$ 80 a R$ 160) é como aquele servido na casa de uma tia caprichosa. Tem ovos mexidos, frutas, café coado e o melhor: a tapioquinha de Mosqueiro, macia e enroladinha. Tudo tão caseirinho!

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Passei boa parte do dia de bobeira na faixa de praia na frente do hotel. Fazia tempo que eu não ficava tanto tempo enfiado na água. Talvez pelo calor ou mais ainda por ser água doce. Mar é lindo, mas me dá coceira, prefiro praia de rio.

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À noite o jantar no hotel foi outra cena: sozinho no salão, pedi a Refeição Caseira (R$ 25): filhote empanado servido com vinagrete, arroz, feijão e farofinha de suruí. Queria eu um caseirinho assim todo dia lá em casa! Uma delícia.

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Um passeio pela sala de jantar reservada lá estava o casal na parede: seu Zacharias e dona Adelaide. Não sei se gostei mais do piso, do mobiliário ou da comida. Acho que gostei mesmo é de estar ali sozinho, sem gente por perto gritando. Idade é foda.

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No final da tarde, o acesso fica turbulento à Ilha dos Amores. Venta muito, é quase dramático.

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Mas o amanhecer foi lindo. E eu curti essa vista sentado na mureta do meu quarto, sentindo a brisa fresca enquanto o sol subia devagarinho. Uma viagem.

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Hotel do Farol – Praça Princesa Izabel, 3295 – Mosqueiro/PA – Tel.: 00/xx/91/3771-1219

FONTE:

http://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br/2012/12/21/hotel-do-farol-e-uma-viagem-no-tempo/

PESQUISE NESTE BLOG:

http://mosqueirando.blogspot.com.br/2010/12/na-rota-da-historia-hotel-farol.html

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

CURIOSIDADES: METEORITO CAI NA CIDADE

 

Segundo registro antigo feito por Orlando Moraes Rego, o fato aconteceu na noite de 19 de novembro de 1.927. Um estrondo semelhante a um trovão, grande claridade que iluminava tudo e, assustando os moradores do antigo bairro de Bagé em Belém do Pará, um meteorito (aerólito como se dizia à época) precipitou-se no quintal da casa do Sr. Nicolau Santa Brígida, localizada na Rua Boaventura próxima da Travessa do Cano. Na queda, o meteorito em chamas deixou totalmente carbonizada uma plantação de bananeiras que havia no local.

Na tentativa de localizar tal residência, esbarramos na difícil tarefa de identificar o bairro e, principalmente, a chamada Travessa do Cano. Não sabemos, por exemplo, se esse “cano” era o mesmo que o Presidente da Província do Grão-Pará, Dr. José Joaquim da Cunha, mandou assentar em 1.852, entre a estrada das Mongubeiras (hoje Av. Almirante Tamandaré -- que para Marcos Salles era apenas a estrada do Arsenal) e o Largo da Igreja da Santíssima Trindade (o atual Largo da Trindade), para dar vazão às águas pluviais que ficavam estagnadas. Assim, continuamos sem saber onde cantou o galo, como se dizia antigamente.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

JANELAS DO TEMPO: A PRIMEIRA CRECHE MUNICIPAL DA ILHA

 

A Unidade de Educação Infantil do Maracajá foi, sem dúvida alguma, a primeira creche municipal implantada na Ilha do Mosqueiro. Originou-se da creche-casulo inaugurada em 1.984, tendo como primeira Coordenadora a Prof.ª Auricélia Tavares e como monitores as professoras Rita de Cássia, Socorro Neves, Maria José e Regina Avelar.

Mantida por meio de um convênio com a Legião Brasileira de Assistência (LBA), funcionou durante dois anos no Educandário Nazareno, na Sede do Pão de Santo Antônio, na residência do Sr. Amilton Cabral e na Sede Social do Parazinho E.C..

Em 1.986, passou a ser administrada pela Fundação Papa João XXIII e, no ano seguinte, já com o nome de Creche Municipal do Maracajá, transferiu-se para o atual prédio, na Trav. Siqueira Mendes, inaugurado naquele ano. Na ocasião, a Coordenadora era a Prof.ª Geanny Caldeira.

Durante dez anos, a Creche Municipal do Maracajá desenvolveria um importante trabalho de pré-escola, com crianças de 0 a 5 anos de idade, uma vez que, naquele período, os estabelecimentos escolares da Secretaria de Educação do Município de Belém atendiam somente a partir da alfabetização (alunos de 6 anos).

Em 1.997, o prédio foi reformado e reinaugurado pelo Prefeito Edmilson Rodrigues, passando a integrar a rede escolar da SEMEC, com o nome de Unidade de Educação Infantil do Maracajá, tendo os seus monitores devidamente habilitados no Curso de Magistério, os quais já exerciam a função de regência de classe, sido reclassificados como professores da citada Secretaria do Município.

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FONTE DA IMAGEM:

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRbSNEsjP3HGhnoQXclNZ9YMsz7qFcfI9M--svigm1a5YJYFUAR

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

domingo, 2 de novembro de 2014

MEIO AMBIENTE: ESPÉCIES VEGETAIS DA AMAZÔNIA: JUPATI

Postado por Pedro Leão

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                       Jupati - Raphia taedigera (Mart.) Mart.

O desmatamento reduz a diversidade de plantas e animais, altera o regime de cheias e vazantes dos rios e contribui para mudar o clima no mundo inteiro. Além disso, a perda da vegetação acaba prejudicando o meio de vida de muitas pessoas que dependem dela para seu sustento.

O extrativismo praticado de forma sustentável é importante, pois pode gerar renda para muitas pessoas e, ao mesmo tempo, contribuir para a conservação do Cerrado e da Amazônia, biomas que ocupam cerca de 75% do território nacional, protegendo sua diversidade de plantas e animais, as nascentes, cursos d’água e a riqueza cultural de seus povos.

As espécies vegetais produtoras de fibras desempenham papel importante na economia familiar de muitas comunidades amazônicas, tanto com a venda de matéria prima como de produtos manufaturados.

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                                          Paneiro com farinha

Dentro desse contexto encontra-se a família Arecaceae, produtora de matéria prima na confecção de objetos trançados, construções em geral, medicina caseira, alimentação, poder mágico, etc.

A espécie Raphia taedigera (Mart.) Mart. vulgarmente conhecida como jupati, é largamente utilizada pelas populações ribeirinhas na confecção dos diversos objetos do dia-a-dia das mesmas, principalmente o matapi para a captura do camarão. O município de São Sebastião da Boa Vista, inserido na microrregião dos furos de Breves, pertencente a mesorregião do Marajó se destaca na confecção de diversos objetos artesanais. 

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                         Matapi - armadilha para pesca de camarão

O jupati é uma espécie espontânea, encontrada em touceiras nas margens de rios e igarapés. Têm porte mediano, algumas chegando a alcançar 8 m de altura cujo espique, na maioria das vezes, encontra-se envolvido por restos de pecíolo e bainhas; raque cerca de 7 m de comprimento e pinas com 1 m de comprimento; inflorescência em espádice marrom, flores unissexuais, fruto baga ovoide, oblonga acuminada, revestida por escamas imbricadas, romboides, brilhantes, castanho-avermelhadas.

O pecíolo é região da planta de onde provém a tala e as fibrilas, matéria prima utilizada no artesanato. A tala é o revestimento externo do pecíolo, constituída por fibras duras, utilizada na fabricação do matapi, pari, cestas, balaios, paneiros, armações de pipas e gaiolas para passarinhos, enquanto as fibrilas são originadas da medula, que é a parte interna do pecíolo, constituída por um tecido parenquimático que envolve as fibrilas. Essas se apresentam compridas, cilíndricas, macias, amarelo-brilhantes e são usadas na confecção de chapéus, bolsas e revestimento de garrafas.

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                                        Abano decorativo

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                                      Rasas com frutos de açaí

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                        Cangulas (pipas) com armação de jupati

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                                       Gaiolas com talas de jupati

 
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Fonte:

Oliveira, J. Et AL. JUPATÍ (RAPHIA TAEDIGERA MART.): A SUA UTILIZAÇÃO POR COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO ESTADO DO PARÁ. Disponível em: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/575004/1/1182.pdf. Aceso em 22 abr. 2014.

Imagens:

http://www.photomazza.com/?Raphia-taedigera

http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=hw8PWx3es-8nZM&tbnid=7J7uZSyUZ91IsM:&ved=&url=http%3A%2F%2Facademiaveropeso.blogspot.com%2F2013_10_01_archive.html&ei=XqBdU4zAF6XM2gXTroC4DQ&psig=AFQjCNGZBVjRGtuusAfGG2gYVm1EwR2Uqw&ust=1398731231023657

http://br.geoview.info/cacuri,27612762p

FONTE:

http://mosqueiroambiental.blogspot.com.br/2014/05/expecies-vegetais-da-amazonia-jupati.html