BICAMPEÃ DE BATERIA (2010 e 2011).
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
JANELAS DO TEMPO: PELES VERMELHA E SUA HISTÓRIA
Autor: Adnan Pereira
ESCOLA DE SAMBA “PELES VERMELHA”
HISTÓRIA
Um dos fundadores – Sr. Expedito
Embarque p/Belém ao fundo saudoso navio
Presidente Vargas ano de 1964
Chegada de Belém - Carnaval de 1964
Desfile Carnaval 1964 – Av. Presidente Vargas
Desfile Carnaval 2005 – Mosqueiro
Desfile Carnaval 2005 – Ala Guerreiros
Desfile Carnaval 2005 – Brincantes/Simpatizantes
CANTANDO A ILHA: PELES VERMELHA E SEU ENREDO 2011
Autor: Adnan Pereira
ESCOLA DE SAMBA “PELES VERMELHA”
E N R E D O
CARNAVAL 2011
TEMA: “Mosqueiro . . . é paidégua ou não é ?”
Paidégua é uma expressão popular largamente usada em nosso Estado. Procurar definição ou limitar seu conceito é agredir a cultura de um povo que utiliza esse termo em várias situações do cotidiano. Pode caracterizar uma pessoa, uma comida, um time de futebol, algo grandioso. O que parece é que ela por si só se traduz. E é a maior representatividade em termos lingüísticos que o nosso povo tem.
O Peles Vermelha nesse carnaval 2011, pretende integrar Mosqueiro à região através da expressão paidégua. Somos mosqueirenses. Somos paraenses.
Nesta ilha tudo é belo, gostoso, paidégua, principalmente as belezas naturais que envolvem a ilha, a cultura, o povo, o cotidiano mosqueirense em si. Realmente temos uma vida Paidégua.
As belas praias cada uma com características peculiares são as que mais encantam os turistas, o verde em abundância, a brisa soprando com seu frescor. Muita animação, o sol a pique, bronzeando os mais vaidosos. Nos fins de semana, milhares de turistas se dirigem ao nosso balneário lotando as diversas praias. A família desfruta de todo o charme da nossa querida ilha nas divertidas noites na Praça da Matriz.
As festas que por aqui acontecem, principalmente a Quadra Junina, são muito movimentadas e animadas.
Tudo isso é paidégua, tudo isso junto, só acontece aqui.
Mas, também é Paidégua, além de curtir a natureza, preservá-la, amá-la, protegê-la para que no futuro as próximas gerações também possam dizer: “isso aqui é paidégua”. Unir forças para dar um basta à devastação desenfreada é o mínimo que podemos fazer pela mãe natureza.
Paidégua, também é fazer parte da história do Carnaval paraense, o Peles Vermelha como uma das mais antigas agremiações mantém a sua tradição e mantém vivo o verdadeiro carnaval mosqueirense.
Com muita alegria e descontração, a ESCOLA DE SAMBA PELES VERMELHA, apresenta para o Carnaval 2011, o enredo “MOSQUEIRO É PAIDÉGUA OU NÃO É”
Adnan Pereira
S A M B A - E N R E D O 2011
Compositores: Adnan Pereira e Diógenes Pereira
E A NAÇÃO ESTÁ FELIZ
SAMBANDO AQUI DE NOVO
PELES VERMELHA É SÓ AMOR
FAZENDO A ALEGRIA DO POVO (REFRÃO)
VOA MINHA ÁGUIA
SEGUE AS ONDAS DO MAR
PAIDÉGUA É VER A ILHA
TÃO BONITA NÃO HÁ !
É PAIDÉGUA OU NÃO É
TER GUERREIROS IMORTAIS
QUE MANTÊM A TRADIÇÃO
DOS NOSSOS CARNAVAIS (BIS)
PAIDÉGUA É DESFRUTAR
DA BRISA A BEIRA-MAR
FIM DE SEMANA . . . PRAÇA DA MATRIZ
PELOS BARES SÓ ANIMAÇÃO
TEM QUADRILHA, VIVA SÃO JOÃO
PAIDÉGUA É VIVER
E A NATUREZA AMAR
NÃO PODE DESTRUIR
PAIDÉGUA É PRESERVAR
E VAMOS ENTENDER
QUE É HORA DE LUTAR
E VER A VIDA MELHORAR (BIS)
DEIXO A EMOÇÃO BATER
TOMAR CONTA DO MEU CORAÇÃO
PAIDÉGUA É OUVIR A BATERIA
QUE EUFORIA, EXPLODE A MULTIDÃO
NA ROTA DA HISTÓRIA: A ILHA NO CONTEXTO HISTÓRICO DO SÉCULO XVIII
Autor: Augusto Meira Filho
“Notícias remotas informam de Ordem Régia da Corte em Lisboa que mandava seqüestrar “os bens de Antonio Marreiros, Capitão-Mor do Pará, e de José da Silva Távora, Provedor da Fazenda da Capitania, por terem permitido a presença de uma balandra francesa no Mosqueiro e o comércio que fez com seus moradores. Desses, os culpados deveriam ser presos.” Essas providências da Coroa datam de 10.02.1732 e por elas se conclui que outras nações da Europa, como vimos na história da própria formação de Belém do Grão-Pará, persistiam em negociar os produtos da terra com os indígenas aqui residentes, toda vez que se lhes facilitava ingresso nas correntes do rio-mar. Para que o governo português determinasse medida tão drástica contra a pessoa de dois de seus maiores representantes na Capitania, o Capitão-Mor e o Provedor da Fazenda, é porque a denúncia fixaria altos negócios dos tupinambás com alienígenas, piratas hereges que sempre os lusitanos procuravam expulsar de seus domínios.
É verdade que a Ilha do Mosqueiro, nesse tempo, não seria outra coisa senão um aglomerado de aldeias, iguais às que existiam em toda a região, havendo, ainda, pouca presença do colono em suas terras.
No começo do século XVIII, Belém, que representava o centro principal de toda a formação amazônica daqueles tempos, o era, igualmente, um simples vilarejo com seus conventos, suas capelas, suas primeiras edificações. Mas a riqueza natural da região dava, não só às terras continentais da Capitania, mas também às numerosas ilhas que a circundavam, meios de permitir trocas de mercadorias com visitantes estrangeiros ou quaisquer outros piratas que procurassem mercadejar com as tribos ali existentes.
Toda essa vasta área litorânea que compreende, atualmente, Icoaraci, Caratateua, Mosqueiro, Colares e Vigia era muito visada pelos conquistadores que não perdiam oportunidade de conhecê-la e explorá-la. A própria história fundamenta a existência nas matas próximas ao Grão-Pará (Belém) de figuras estrangeiras, emigrantes de outras terras, navegadores soçobrados, gente abandonada à sua sorte, nestas paragens amazônicas do Setecentos. Antes, mesmo, dessa época, franceses, holandeses, embarcadiços perdidos em suas piratarias aqui se alojavam em busca de um el-dourado anunciado nas cortes do Velho Mundo pelos nossos primeiros colonizadores.
Em meio dos índios, vivendo e compartilhando dos seus usos e hábitos, documentos antigos anunciam essa espécie de gente que vivia na costa imensa do país, de norte a sul, presa aos aldeamentos, muitas vezes, unida às tribos, procriando, semeando a nova raça que surgiria entre nós. Esse fato foi notório em São Luís com os soldados de La Ravardière, após a derrocada de Guaxenduba. Muitos permaneceram, no Maranhão, sem mais retornar à pátria distante.
Tal como ocorria com a Ilha do Sol que representava um centro importante de Aldeias das tribos de Tupinambás, é evidente que, nas demais ilhas do estuário do “Parauassu”, à maneira de como o mesmo fenômeno se verificava nas muitas que compunham o estuário amazônico, todo o arquipélago era habitado pelas diversas nações nativas, desde os velhos tempos anteriores à conquista lusa do setentrião.
Nas lutas pela posse da região que se realizaram logo após a chegada dos fundadores de Belém, em 1616, época em que os portugueses expulsaram holandeses, ingleses e irlandeses já instalados em suas feitorias à foz do Amazonas, no Xingu e no Cabo Norte, ficaram os remanescentes desses encontros, muitos dos quais não retornaram mais à pátria. Isso motivaria a presença de intérpretes entre os bugres facilitando, dessa forma, qualquer aproximação alienígena. Os representantes, nem sempre atentos ao domínio amazônico de tão grandes latitudes, muitas vezes viam-se impedidos de fazer cumprir as determinações da Coroa.
Nessa política de exploração de nossas riquezas, certamente, Mosqueiro, como ainda agora, possuía as mesmas possibilidades das outras regiões da Capitania em plena fase do período econômico de negociação das “drogas-do-sertão” em voga em toda parte da conquista lusitana, da qual Belém representava o pólo fundamental.”
(Meira Filho, Augusto. “Mosqueiro Ilhas e Vilas”- ED. GRAFISA, 1978, pp 85 e 86)
sábado, 19 de fevereiro de 2011
CURIOSIDADES: MOSQUEIRO, O NOME DA ILHA
Segundo alguns, Mosqueiro é o lugar onde há muitas moscas. Será essa a origem do nome de uma ilha tão bela, repleta de atrativos turísticos e um dos mais destacados balneários do litoral paraense? Parece que, no início do século passado, alguém pensava assim e até iniciou um movimento para mudar a tradicional denominação. E – pasmem! – por interesses pessoais.
O fato foi registrado pela Folha do Norte, em um artigo publicado no dia 03.08.1917 e assinado por Murubyra, pedindo a mudança do nome para Guajarina. E, nessa história, havia um tal Fausto Maciel, dono de uma fábrica de conservas, que desejava exportar o seu produto, mas se queixava de não ser comerciável escrever nele Made in Mosqueiro.
Não sei não, mas acho que esse cacique Murubyra foi muito infeliz ao trocar a flecha pela pena e acabou dando com os burros n’água lá na baía de Santo Antônio, que ele trocara por Guajará, como tantos o fizeram. Aliás, das quatro baías que formam o rio Pará, a única que não banha o Mosqueiro é justamente a de Guajará. Ou será que a inspiração veio do Cine Guajarino, o primeiro cinema da Vila, fundado em 1912 por Arthur Pires Teixeira? O certo é que essa história teve fim dois anos depois, quando o Padre Dubois, em outro artigo publicado na Folha do Norte do dia 16.11.1919, posicionou-se contrário à mudança do nome. Quanto ao Sr. Fausto, esqueceram de dizer a ele que, tempos atrás, os índios já faziam a conserva de peixes e carnes usando o moqueio e comercializavam esses produtos às proximidades do Forte, em Belém. E nenhum morobira pensou em mudar o nome da ilha.
E o nome da ilha? É mais do que provável que os índios a chamavam de “ilha do moqueio”. E Mosqueiro veio do moqueio ou das moscas que eram, possivelmente, atraídas por essa prática?
Para o historiador Augusto Meira Filho: “É muito claro entender-se que, para a remessa do peixe ou da caça para consumo na sede da Colônia, na época, somente um processo de conservação se conhecia e de origem indígena: o moqueio. Costumavam os nativos conservar os animais putrecíveis por um processo primitivo, colocando a carne da caça ou o peixe sem as entranhas, em fumeiro próprio, de calor brando, sobre o moquém, espécie de grade ou trempe própria para essa curiosa operação. Sob o calor do fogo que sobe e atinge o produto a moquear, aos poucos, ele finda por tostar o material, conservando-o perfeito por longo tempo, sem qualquer perigo de putrefação.” Sobre essa atividade largamente desenvolvida pelos indígenas nas praias mosqueirenses, Meira afirma: “Foi dessa operação curiosa e por todos os títulos admissível que o lugar, a ilha paralela e irmã da “do Sol” passaria a ser a “Ilha do Moqueio”...”. E conclui: “Vê-se, portanto, que procede nossa conclusão, achando que o nome de Mosqueiro surgiu de “Moqueio”, “Mosqueio”, “Musqueia”, “Musqueira” e Mosqueiro.”
Em seu livro intitulado Mosqueiro (1976), Wilson Amanajás concorda com Meira sobre a origem do nome da ilha, considerando-o uma corruptela do termo moqueio. Entretanto, descreve de modo diferente a prática de moquear, que os índios fazem “... cavando um buraco na areia, forrando-o de folhas, aí colocando o alimento, recobrindo-o com folhas e areia e, sobre o local, acendem uma fogueira. Quando calculam que o acepipe está pronto, desenterram-no e comem-no”. E completa: “No processo indígena, não se estripam os animais que vão para o moquém...”. Alicerçado nessa afirmação, Amanajás conclui: “Assim, a versão de que a denominação de Mosqueiro teria se originado das moscas, que avoaçam sobre as vísceras dos peixes tratados pelos índios nas praias da ilha, para nós não tem consistência e a nós parece ter sido corruptela de linguagem”.
O historiador Eduardo Brandão, que está intimamente ligado à Ilha assim como Meira e Amanajás, relata na revista ILHAS amazônicas (2006): “Nos primeiros séculos de colonização portuguesa, o litoral era responsável pelo abastecimento da cidade de Belém. Os tupinambás submissos, também conhecidos como tapuias, eram encarregados desta tarefa. Como não possuíam a cultura do sal e não dispunham de tecnologias como a refrigeração, as praias de Mosqueiro, caminho obrigatório para quem chegava em Belém, foram palco da prática intensiva do moqueio”. E explica o atual nome da ilha: “Os colonizadores não conheciam o termo Moqueio, mas conheciam Mosqueiro, nome dado a algumas localidades de Portugal e Espanha, logo concluíram era a ponta dos Moqueios, a ponta da Musqueira, a ponta do Mosqueiro.”
Ao citar a ponta da Musqueira, Brandão refere-se evidentemente ao primeiro registro cartográfico desse nome ocorrido em 1680. É bom lembrar que, em mapa de 1666, observa-se a designação ilha de Santo Antônio. Essa denominação, posteriormente, ficou restrita à baía que banha o território insular pelo sudoeste, enquanto a Ponta da Musqueira, que limita a praia do Areião, passava a ser Ponta da Pedreira (referência a uma das pedreiras do Reino) e, depois, Ponta do Bitar (alusão à Usina Santo Antônio da Pedreira, de propriedade da família Bitar). Essa ponta da ilha, de areias fartas, sem dúvida, foi palco da prática do moqueio, já que os morobiras pescavam na baía de Santo Antônio. E, segundo alguns relatos, esses índios teriam recebido amistosamente o espanhol Ruy Garcia de Moschera, espécie de aventureiro e corsário, que, em 1520, adentrara a baía com seu navio avariado, após enfrentar terrível tempestade à altura dos Açores e perder o rumo para o sul do Brasil. Moschera vinha da Espanha e buscava as terras do Adelantado Cabeza de Vaca, no atual Estado de Santa Catarina. Os índios ajudaram o espanhol a consertar o navio e alimentaram a tripulação. Dizem até que, entre os alimentos oferecidos, Moschera apreciou bastante a farinha d’água. O espanhol fez da ilha a sua base por algum tempo, de onde partia para as Antilhas com o objetivo de atacar e saquear naus inglesas, holandesas e francesas. Assim teria surgido o nome Ponta do Moschera, depois transformado em Ponta da Musqueira, que originou o atual termo Mosqueiro.
Parece-nos que o termo é de origem ibérica e Brandão está certo ao afirmar que o mesmo designa algumas localidades na Espanha e em Portugal. O Penedo Mosqueiro, localizado no centro de Portugal, entre Orvalho e Bogas de Baixo, é um exemplo. Esse monte belíssimo, de onde se podem descortinar paisagens deslumbrantes, é sinônimo de sossego e paz de espírito.
FOTOS DO PENEDO MOSQUEIRO (PORTUGAL):
No Brasil, além de nossa ilha, o nome Mosqueiro foi usado para designar outros lugares, como o porto do Recife antigo (“Com a construção do Cais da Lingüeta (também chamado de Lamarão, Poço, Mosqueiro, ou Laminhas), os navios de grande porte puderam atracar no porto.”). Um dos pontos turísticos de destaque no litoral nordestino é, sem dúvida, a Praia do Mosqueiro, localizada no sul de Aracaju-SE, junto à foz do rio Vaza-Barris. Suas areias são finas e claras e, na baixa-mar, surge no meio do rio a C’roa do Goré, ilhota já famosa no estado.
FOTOS DA PRAIA DO MOSQUEIRO (ARACAJU – SE):
Acreditamos que a única ilh a no mundo com tal denominação é a nossa. Seus atrativos ambientais devem ser preservados. Importante também é a referência turística: ilha do Mosqueiro!
FOTOS DA ILHA DO MOSQUEIRO (BELÈM - PA):
FONTES:
(Meira Filho, Augusto – “Mosqueiro Ilhas e Vilas”, Grafisa, 1978 –pp 31 e 32)
(Brandão, Eduardo- “Mosqueiro: a história de um arquipélago singular no estuário Amazônico” in __ Revista Ilhas Amazônicas: o arquipélago de Mosqueiro – parte 1, Ed. 01, JAN 2006)
(Amanajás, Wilson – Mosqueiro – 1976 – pp 5 e 6)
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=mosqueiro
http://umportugaldesconhecido.blogspot.com/2009/05/penedo-mosqueiro.html
http://honoratofilgueiras19.blogspot.com/search?q=Mosqueiro+aracaju
http://www.tvliberal.com.br/revistas/npara/edicao8/comida.htm
sábado, 12 de fevereiro de 2011
ANÁLISE DO TURISMO E MAPA AMBIENTAL DA ILHA
ANÁLISE DO TURISMO NA ILHA DE
MOSQUEIRO MEDIANTE A ELABORAÇÃO
DE MAPAS AMBIENTAIS
Gerlei Agrassar de Menezes
Orientadora:
Msc. Wanja Janayna de Miranda Lameira – MPEG
Colaborador:
Prof. Claudionor dos Santos Wanzeller
Belém
2010
Introdução
O uso de mapas sempre foi uma necessidade do homem para administrar e racionar a utilização do espaço geográfico pois trata-se de uma ferramenta estratégica de planejamento e gestão que permite a sistematização objetiva dos aspectos naturais e artificiais do ambiente.
O uso do mapa no âmbito do turismo é algo recente que, com o avanço das geotecnologias e dos sistemas de comunicação visual, estes tipos de registros gráficos tornaram-se mais precisos e complexos (MARTINELLI, 2001).
O objetivo deste estudo foi elaborar um mapa turístico ambiental da ilha de Mosqueiro, fundamentado na concepção da cartografia temática.
Escolheu-se a ilha de Mosqueiro por ser um espaço privilegiado de fácil acesso, com belezas naturais singulares pouco conhecidas e, atualmente sob forte pressão antrópica.
A importância dessa iniciativa está no papel-chave que tal estudo pode desempenhar na sistematização do turismo na ilha de Mosqueiro.
Área de estudo:
Localização
Em visão ao Estado do Pará
Aspectos naturais:
Localização
Principais rios
Aspectos sociais:
Bairros
Economia
População
Procedimentos adotados para a elaboração do mapa:
Exemplo de Álgebra de mapas
Mapa base (DAMOS, 2010) + Imagem de satélite (INPE, 2008)
O MAPA AMBIENTAL:
O Mapa evidencia três tipos de áreas:
Área consolidada - Comprometimento dos rios
Área de ocupação recente: mostra a expansão da área urbana ( invasões)
Área de várzea e igapó, que são de alta fragilidade
Discussão dos resultados
Considerando os aspectos ambientais e socioeconômicos analisados, o turismo de sol e praia é o que impera na ilha, bastante procurada por turistas, principalmente em épocas de alta temporada como fevereiro e julho.
A região interiorana de Mosqueiro é mais indicada para o desenvolvimento do ecoturismo, com belezas naturais relativamente preservadas.
Considerações finais
Três aspectos podem ser explorados na atividade do turismo na ilha de Mosqueiro:
a faixa de praia ( turismo de sol e praia),
os prédios antigos ( turismo histórico )
e a região das ilhas ( turismo ecológico).
MOSQUEIRANDO: Comunicamos aos senhores turismólogos, professores, gestores e a todos os interessados nas questões turísticas e ambientais da ilha do Mosqueiro que o artigo correspondente a esta apresentação deverá ser publicado na REVISTA FAZ: CIÊNCIA E TECNOLOGIA, no final deste mês.