quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
O HOMEM, O MOMENTO E O RIO
Na correnteza do rio.
Corre, momento,
Que a vida é um fio.
Corre, momento,
Me chama, me alcança,
Me leva contigo,
Me faz renascer.
Corre, momento,
Me enlaça, me abraça,
Não deixes que eu deixe
De sobreviver.
Corre, momento,
Teu rumo é o meu.
Tua história é a minha.
Tua luta eu venço.
Tua força sou eu.
Teu destino é meu barco.
Teu guia, meu remo.
Teu presente eu faço,
Tua esperança é a linha,
Que lanço às águas,
Teu instante é um segundo.
Teu futuro, o espaço.
Cantando a Ilha
Belo és sempre Mosqueiro
Terra de amor e de luz
Tens um sorriso faceiro
Que nos encanta e seduz
Quero agora cantar
O pendão verde e amarelo
Poie és Mosqueiro ser par (bis)
Glorioso e sutil
Orgulho do Brasil
Mosqueiro terra de sol
Mosqueiro terra de mar
Não posso deixar de te amar
As tuas praias sem fim pra mim
Teu clima que o vento ameniza
Produz uma brisa sem par
Mosqueiro o cém reflete tuas águas
De noite à luz do luar
(autoria desconhecida)
A ILHA: UM VOTO PELO PARAÍSO
Mosqueirando
Por: Claudionor Wanzeller
A ilha de Mosqueiro – ilha do Moqueio, processo de conservação do peixe usado pelos tupinambás – tem 220 km² de área e está localizada a 60 km em linha reta de Belém, na costa oriental do rio Pará (mar, abundancia d’água), braço sul do rio Amazonas, em frente a ilha do Marajó (oeste), tendo ao norte a ilha do sol (Colares) e ao sul a ilha de Caratateua (Outeiro).
Banhada de sul a norte pelas baías de Santo Antonio, do Marajó e do Sol, a ilha possui 18 km de praias de água doce com ondas, floresta tropical densa, mata de capoeira e manguezais, rios e igarapés piscosos, um saudável clima quente e úmido e uma beleza paisagística surpreendente que revelam grande potencial turístico a ser preservado e, economicamente, melhor explorado.
Na hidrografia mosqueirense, que, pela proximidade do Atlântico, segue o regime das marés, destacam-se os rios Pratiquara, Murubira, Mari-Mari, os quais deságuam na baía de Santo Antonio. São águas ainda impolutas, que servirão ao abastecimento da ilha no futuro bem próximo, quando a água do sub-solo acabar.
Entretanto, esse recurso hídrico se encontra ameaçado. Com a explosão demográfica das ultimas décadas – a população fixa já é estimada em 40 mil habitantes- a ocupação desordenada das terras da ilha tornou-se inevitável, ameaçando a mata ciliar e as nascentes. Por outro lado, o projeto da alça viária municipal ligando Mosqueiro à ilha de Caratateua- idéia concebida no século passado pelo arquiteto Sebastião R. de Oliveira – poderá causar um impacto ambiental desastroso com a favelização dos manguezais na foz dos principais rios e no Furo das Marinhas e, consequentemente, com poluição das águas ampliada pelo fluxo e refluxo das marés.
Se os representantes do povo na Câmara – infelizmente Mosqueiro continua sem nenhum – deixassem de lado, por um breve momento, os interesses partidários ou pessoais e legislassem em prol do bem comum, poderiam aprovar projetos de conservação ambiental para a ilha, criando áreas de preservação permanente com o necessário mecanismo para tal e delimitando os espaços a serem ocupados ou explorados de forma racional. Errare humanum est, mas permanecer no erro é burrice.
Janelas do Tempo: A Ilha dos Morobiras
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
A Ilha do Mosqueiro: Na Rota da História
Capela do Divino Espírito Santo, na praia do Bacuri.